sexta-feira, 22 de junho de 2012

CRÔNICAS ESTUDANTIS - TUPY


Caros Leitores,

As crônicas, aqui expostas, são de autoria dos talentosos estudantes da segunda série do Ensino Médio da escola em que trabalho. Elas foram produzidas durante o cotidiano escolar, e representam, o grito preso na garganta desta juventude que também quer denunciar aquilo que lhe incomoda. Estarei postando gradativamente. Espero que curtam!

Abraços,

Atanael Lemos Corrêa


Preconceito do verbo Pré-conceituar

Sara Luiza Braga (EM-122) 

Todo mundo já folheou um dicionário, seja na sua vida escolar para procurar se uma determinada palavra escrevia-se com um ou dois ”r”, ou para os amantes de um bom livro, saber o significado daquela palavra tão estupidamente complexa. 

Hoje estava eu, folheando o dicionário na lista da letra P, quando uma palavra tão conhecida e feia chamou-me a atenção. E então, subitamente me vi aqui, em frente a esse pedaço de papel e o desafio de escrever sobre um tema que confronta a todos nós: O preconceito.

Segundo o tão conhecido Aurélio, preconceito é um conceito formado antecipadamente, uma ideia sem fundamento. Abaixei minha cabeça como quem consente e aceitei o desafio que a mim mesma fiz.

É fato: Vivemos em uma ditadura quase que imperceptível mas mesmo assim não deve ser ignorada. Os ditadores, porém, são outros: Agora é a sociedade que determina que ser diferente do padrão que o senso comum rotula ”ideal” é errado, mesmo que de fato somos todos iguais independente de qualquer circunstancia. O preconceito virou doença contagiosa do tipo “Você tá com preconceito?” “Não, tomei preventivo”.

Transformou-se em uma equação Matemática: Pegando três tipos de cores de pele, somando o formato do corpo diferente do que se vê nas revistas e comerciais, a conta bancária, subtraindo o bom senso e multiplicando pela ignorância da sociedade tem-se o preconceito, palavra e atitude tão estúpidas, que aliás, virou verbo. Todo e qualquer tipo de sujeito sofre e pratica o verbo pré-conceituar. Esse mal que cega, aprisiona a alma, a mente. Se procurassem a cura para essa doença, a resposta final da equação Matemática, iriam abrir o dicionário na lista da letra A, buscar pela palavra “admitir” e colocá-la em prática. Porque a mudança começa na gente, olhando para dentro de nós e admitindo que somos preconceituosos sim, mas todos os dias lutamos contra isso.




Fim à nostalgia

Bruna Caroline Dutsol EM 123 

         Era manhã do dia 22 de junho, o frio intenso cobria a cidade, a solidão e a gelidez na minha cama estavam enroladas no cobertor e já faziam parte do meu ambiente rotineiro. Como mais uma manhã levantei da cama, fiz o café, coloquei o roupão e fui até a varanda sentir a brisa fria que me fazia arrepiar. Peguei minha caneca, e o jornal, e comecei a folheá-lo, então, me senti sozinha, como se tivesse algo errado comigo. Já se faziam 12 meses desde minha perda desastrosa. Cada dia que se passava imaginava que as coisas iriam melhorar e logo esqueceria as memórias de minha querida mamãe, porém a cada dia parecia que o vazio no meu peito aumentava. Os vizinhos falavam que eu devia me abrir, procurar um amor que me fizesse esquecer, que me ensinasse a lutar, que me devolvesse a vontade de sonhar e de viver.
A cada noticia no jornal,rolava uma lágrima, e novos pensamentos me assombravam, o quão fácil é demonstrar raiva, ter impaciência quando se está irritado, e o quão difícil é demonstrar amor por quem realmente se importa conosco... e só nós damos conta quando perdemos o que amávamos. E ainda fingir que estamos bem pode parecer a melhor opção, vestir a máscara e dizer que está tudo certo, e logo depois perceber que não podemos enganar o nosso próprio coração.
As lágrimas que derramei pela manhã serão esquecidas e mais uma vez vou tentar acreditar, achar forças dentro de mim para resgatar algo que não deveria ter perdido ou esquecido. Foram essas palavras que eu citei para eu mesma. Portanto, decidi tomar uma atitude. Peguei uma folha de papel - estava procurando algo novo que me fizesse voltar a acreditar. Foi então que escrevi PROCURA-SE ALGUÉM QUE QUEIRA AMAR, lacrei o envelope e em seguida enviaria ao Noticias do Dia. Porém ao olhar atentamente a folha do jornal uma matéria intitulada “Elas só querem alguém para amar”, chamou a minha atenção. Então, vi um endereço no fim da página. Foi assim que levantei e resolvi ir até a rua Affonso Pena, 680. Com toda certeza existem muitas crianças se sentindo solitárias, simplesmente procurando alguém, para que possa retribuir todo o amor que elas têm para dar.



Pagar para quê?


Beatriz Tomasi - EM 123

 Poluição visual, acidente de carro, no mensalão, governo corrupto, ou não, salário em procuração. Procura-se emprego, clima ou tempo, Gugu ou Faustão? E a obra em andamento? Acorda, é ano de eleição.
Somos nós quem nos acostumamos a rodear fatos que acontecem no dia-a-dia e que são transmitidos já manipulados pelos canais abertos de televisão, então, quem sabe o que é real ou não? 
      Quem não quer dar espaço à máquina manipuladora que opte a um livro ou televisão a cabo. Mais pagar televisão a cabo para quê, não é? Eu quero é ver o carnaval, a praça que ainda é nossa, o Brasil hexacampeão, e para isso ver a reforma do Morumbi, dai é só ligar a televisão que a gente se vê por aqui.





101 comentários:

  1. Protesto Marcha das Vadias

    Protesto Marcha das Vadias, chegou ao Brasil no dia 4 de junho de 2011. Bastou o comentário de um policial - "As estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como vagabundas para não serem vitimas de abuso sexual" - no Canadá para dar inicio a um protesto estúpido contra o que as pessoas, que o aderiram, chamam de machismo.

    Você não concorda que uma mulher com vestido curtíssimo indo para uma faculdade não é de se chamar atenção?! Agora imagina andando em uma rua sozinha à noite?! As chances de sofrer um estupro são ainda maiores do que uma mulher que esteja “bem vestida” e comportada. Claro que a roupa não diz muita coisa, na hora de um bandido ver uma mulher sozinha, mas penso que nós mulheres nos dias de hoje temos que tomar todas as precauções possíveis para nos proteger, e se o modo de se vestir é uma forma de proteção o jeito é aderir ao estilo não vulgar e chamativo.

    Creio que temos mais prioridades no Brasil e no mundo, para ficar dando atenção a uma marcha que não dará nenhum resultado, talvez melhore a segurança, mas nada muito significativo, essa é a realidade.

    Enfim, cada um tem sua opinião, mas em uma coisa eu concordo não só as mulheres como os homens tem direito de se vestir como quiserem, mas sabendo as conseqüências que nos tempos atuais acontecem.
    No meu ponto te vista uma mulher bem vestida e que queira chamar atenção dos homens de caráter, não precisa ser vulgar ou provocativa ao extremo, caso contrario chamara somente a atenção do mau caráter. Porém a melhor coisa seria um mundo sem violência, quase impossível não é mesmo?!

    Aluna: Amanda Ouriques Alves EM 123

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  2. Fim a nostalgia
    Era manhã do dia 22 de junho, o frio intenso cobria a cidade, a solidão e a gelidez na minha cama estavam enroladas no cobertor e já faziam parte do meu ambiente rotineiro.Como mais uma manhã levantei da cama, fiz o café, coloquei o roupão e fui até a varanda sentir a brisa fria que me fazia arrepiar. Peguei minha caneca, e o jornal, e comecei a folheá-lo, então, me senti sozinha, como se estivesse algo errado comigo, já se faziam 12 meses desde minha perda desastrosa.Cada dia que passava imaginava que as coisas iriam melhorar e logo esqueceria as memórias de minha querida mamãe, porém a cada dia parecia que o vazio no meu peito aumentava. Os vizinhos falavam que eu devia me abrir, procurar um amor que me fizesse esquecer, que me ensinasse a lutar, que me devolvesse a vontade de sonhar e de viver;A cada noticia no jornal,rolava uma lágrima, e novos pensamentos me assombravam, o quão fácil é demonstrar raiva, ter impaciência quando se está irritado, e o quão difícil é demonstrar amor por quem realmente se importa conosco...e só nós damos conta quando perdemos o que amávamos. E ainda fingir que estamos bem pode parecer a melhor opção, vestir a máscara e dizer que está tudo certo, e logo depois perceber que não podemos enganar o nosso próprio coração.
    As lágrimas que derramei pela manhã serão esquecidas e mais uma vez vou tentar acreditar, achar forças dentro de mim para resgatar algo que não deveria ter perdido ou esquecido. Foram essas palavras que eu citei para eu mesma.Portanto, decidi tomar uma atitude. Peguei uma folha de papel - estava procurando algo novo que me fizesse voltar a acreditar,- foi então que escrevi PROCURA-SE ALGUÉM QUE QUEIRA AMAR, lacrei o envelope e em seguida enviaria ao Noticias do Dia porém ao olhar atentamente a folha do jornal uma matéria em especial me chamou a atenção entitulada de “Elas só querem alguém para amar”, vi um endereço no fim da página, foi então que levantei e resolvi ir até a rua Affonso Pena,680.Com toda certeza existem muitas crianças se sentindo solitárias, simplesmente procurando alguém, para que possa retribuir todo o amor que elas têm para dar.

    Aluna:Bruna Caroline Dutsol EM 123

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  3. OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA

    Se lembra daquele guarda-chuva que você acabou de comprar e já quebrou, sabe aquele computador que já ficou ultrapassado e o celular comprado a pouco tempo e já ficou fora de moda você está sendo uma marionete sem perceber, e como se não bastasse os lixões entupidos de lixo você contribui para a criação de um novo pesadelo o "LIXO ELETRÔNICO".

    Aluno:Gabriel Gomes Pacheco EM123

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  4. Paraíso de Consumo

    Esta crônica já começa com hipocrisia, porque, de que vale os pensamentos de um filho do capitalismo sobre o próprio capitalismo?
    A moeda, objeto criado pelos mais nefastos e retardados burocratas de milênios atrás, malditos seja a população Suméria e seus grãos que tinham grande valor pois podiam trocá-los por outras coisas, e coisas poderiam se transformar em grãos, e grãos em coisas, e que realmente no final de tudo se transformaria em uma grande pilha de lixo, levando á patamares mais polêmicos e para deleite de teóricos exatos criemos uma fórmula objetiva em seu esclarecimento, (Pessoas Desesperadas)+(Dinheiro para Gastar)= Fabricação de LIXO. Aos leitores mais tradicionais, economistas e calvinistas, até uma próxima crônica. Voltemos ao foco principal e indaguemos, "POR QUE O GRANDE CULTO AO DINHEIRO?", relaxem, respirem; dinheiro traz felicidade, fato; dinheiro traz felicidade eterna? errado pessoa iludida pelo sistema capitalista, a descrição que o deus Wikipedia nos dá sobre capitalismo é: "O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção são de PROPRIEDADE PRIVADA[...]", reflitamos sobre o termo destacado propriedade privada( que por sua origem da palavra vemos que provém de uma grande mer...fezes), produção e distribuição por meios de propriedade privada , ou seja, as grandes empresas, nomes referência no mercado de consumo, entre elas criam monopólios e cartéis, fazendo com que a renda em cima da fabricação de um produto seja de 100% ou mais.Fora a enganação que essas empresas fazem com seus consumidores há também a questão que eles não se importam com o que oferecem ao consumidor, e este último adquire tais produtos sem pensar se é bom, saudável e pior, NECESSÁRIO, e é daí que o capitalismo se aproveita mais, é como se em todos os produtos do mundo capitalista estivesse estampado: "Você precisa desta grande, maravilhosa e colorida porcaria". Comprar algo inútil e caro = seu salário; o capitalismo fazer você colocar o agradável na frente do útil = não tem preço.
    Se as grandes empresas capitalistas querem vender muito algo inútil, estes produtos não podem ter uma "vida" muito grande, entra aí a obsolescência programada, que nada mais é do que o tempo em que você vai ficar com um produto(na maioria das vezes caro) e depois trocar por outro porque o anterior saiu de moda.
    E por último mas não menos importante queridos filhos do sistema, vejamos como o consumismo influência em cada etapa etária, quando bebê queremos o brinquedo mais mais bonito e atraente, quando criança e adolescente estudamos para conseguir um emprego com boa renda(agradeço este fato a Soci... escola), quando adulto queremos ter aquela grana para cuidar dos filhos, pagar aquelas contas, e se sobrar guardar um pouco para a aposentadoria, e finalmente quando idosos queremos dinheiro para alguns remédios e um caixão descente, a todos os seres humanos minhas boas vindas ao paraíso capitalista.

    Estudante: Gustavo Santana EM 121

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  5. Viajem que todos fazem.

    Nada melhor do que ter seu carro né? Evitar usufruir daquele transporte com cor desagradável amarelo ovo, sem contar que as escadas são desproporcionais ao seu tamanho, os bancos são desconfortáveis e os motoristas não são nem um pouco gentis.

    Ao sentar em um banco, você ajeita sua mala em seu colo e faz uma pequena oração apelando para Deus que seja uma viagem tranquila, que de um tempinho de você dormir até chegar ao local, que não aja nenhum bebe chorando, alguma criança berrando ou até mesmo que nenhum senhor chegue perto de você para lhe pedir o lugar, onde você está confortavelmente sentado.

    Mas em poucos minutos de sossego, haverá algo ou mais especificamente alguém, que fará o seu estres aparecer, aquele senhor virá até você, sua educação falará mais alto então você sede o seu lugar quentinho, para um pobre e coitado senhor que você nem conhece.

    Que beleza, em pé e o ponto onde você vai descer está a 15.326.636 km de distancia, por mais incrível que parece terá um ponto onde haverá uma manada de pessoas que farão com que o ônibus fique lotado, para sua alegria.

    Haverá também aquelas senhorinhas que acabaram de vir do bingo, comentando sobre aquela outra senhora que roubou e ganhou a televisão de 946 polegadas.

    Acompanhado com aquele bando de pessoa, terá aquele jovem rapaz com um celular que vem com fone de ouvido, mas ele não usa e ele com certeza compartilhará sua opção musical para o resto do ônibus, com o volume no máximo aquela musica desagradável que nem em baile funk tocaria, faz com que você reze mais uma vez, pedindo para a santa imaculada bondade divina um silencio dentro do transporte.

    Até que fim seu ponto chega, mais é tipo uma maratona você chegar até a porta, desvia do senhor, chupa a barriguinha pra não empurrar a moça com o bebe no colo, pula a criança, empurra o jovem rapaz que esta com aquele celular fazendo a poluição auditiva, e até que fim desce as escadas do busão e pronto sua paz chega.

    Aluna: Natalia Beatriz Santiago EM122

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  6. Cartão presente

    Tudo começou quando eu tinha uns 12 anos e minha mãe me deu um cartão presente de uma loja do shopping. Fui até a loja e a vendedora chegou com aquele papo de experimenta, depois, se você não quiser levar, não tem problema, e eu fui na dela. Primeiro ela me ofereceu coisa leve, apenas um sapatinho, e em seguida um par de brincos. Achei legal, mas a parada foi ficando mais pesada, ela começou a me mostrar a loja inteira e acabei comprando pela primeira vez.

    Depois de um tempo peguei minha mesada e fui novamente ao shopping. Lembro que cheguei à loja e pedi: - Me dá uma bolsa. Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e a vendedora me ofereceu um jeans incrível. Ela dizia que era para eu não me preocupar; sabe coisa baratinha.
    Com o tempo, me vi rodeada de muitas tentações. Coisas viciantes, lindos sapatos, brincos, óculos, roupas e por aí vai.
    A mídia foi oferecendo muitas e muitas coisas. Após o consumo contínuo eu já não queria mais saber de poucas coisas, eu queria sair por aí e comprar dezenas de pares de sapatos, muitas bolsas, roupas.
    Quando dei por mim, já estava com sacolas e mais sacolas de compras na mão.
    Mas também, acho que meu guarda roupa é como eu, consumista, sempre que eu o abro, não encontro nada para eu sair.

    Eduarda Kruger(EM123)

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  7. Superstição semanal

    É engraçado como as pessoas são supersticiosas, algumas possuem medo de gato preto, não podem passar por debaixo da escada, ou quebrar um espelho, pisar em uma rachadura então, nem se fala.
    Porém existem algumas superstições que conseguem ser mais ridículas que essas por assim dizer. A maioria das pessoas não percebem mas existe uma certa aversão à segunda-feira. Este dia da semana é visto com "maus olhos" por muitas pessoas, que já estão desde o sábado preparando-se para este dia.
    Eu, ao contrário destas pessoas, não tenho nada contra a segunda-feira, na verdade, para mim, é um dos dias mais calmos da semana. Mas é claro que há um dia na semana que não me agrada, já penso nele me preparando para o que de ruim pode vir. É ridículo, eu sei, mas não posso evitar. Talvez pelo simples fato de pensar que tudo dará errado, as coisas de fato dão errado.
    A terça-feira em minha mente, é um daqueles dias em que você acorda com um humor terrível se perguntando qual o sentido da vida. Geralmente neste dia, coincidentemente, tudo dará errado e você terá as piores surpresas possíveis.
    Levanta-se pensando em como o final da semana ainda está longe, quando como que por ironia do destino você já vai tropeçando em algo, então percebe que acordou atrasada, mal há tempo para aprontar-se. Sai correndo, escova os dentes, coloca a meia pulando, pega a mochila, dá uma ajeitada rápida no cabelo e já de cara esquece algo importante, ou o celular, ou os cadernos, ou se recorda que haverá uma prova para a qual você não teve tempo de estudar.Chega na escola meia hora antes dos outros alunos, a final de contas, você estava atrasada para o seu pai, que buzinava feito um louco, pois por alguma razão têm que estar no trabalho antes de os pássaros acordarem. Suas amigas vão chegando, como se não bastasse o seu mau-humor elas também estão mau-humoradas.
    Hora da prova, já fica preparada para a bomba, o professor que nunca faz prova com consulta resolve fazer hoje, porque parece perceber que você não trouxe o material para consultar, então todos vão bem, inclusive aquele mais relaxado, ah exceto é claro, você!
    Então, sente uma imensa vontade de esganar alguém, parece que seus amigos podem ler em sua face o estresse e a exaustão, então como bons amigos que são tiram o dia para "zoar" você,
    falar como está feia e chata, ou então te ignoram, somem. Talvez seja melhor assim mesmo, antes que você mate alguém.
    Respira fundo, ao menos as primeiras aulas já se foram, hora do almoço. Na terça-feira pelo menos o almoço é satisfatório, você se senta conversa e acaba por alguns minutos se esquecendo de que dia trata-se. Tudo está perfeitamente tranquilo, até que alguém desagradável, passa fazendo um comentário não muito melhor que a sua pessoa. Portanto, seu único momento de sossego foi estragado.
    Em pensar que você estava começando a achar que havia a possibilidade de a tarde ser mais agradável. Já sai tropeçando, abre a porta e se depara com uma chuvarada, agora você passa a tarde inteira molhada, cansada e com frio.
    Então têm início as aulas da tarde, em que você fica fazendo milhares de exercícios, nomeando cadeias e mais cadeias de carbono: "será um butil ou um iso-butil?", finaliza o dia fazendo diversos tipos de média nas aulas de analítica, o professor faz questão de liberar só após o sinal, você sai correndo desesperada na tentativa frustrada de pegar o seu ônibus que sai dois minutos após a liberação da aula. Acaba indo para casa em um ônibus que chega meia hora depois, faz o caminho mais longo que para longe de casa.
    Chega em casa exausta encontra bolacha no chão do seu quarto, sua irmã pulando de sapatos em cima da sua cama com a cara toda lambuzada da sua sombra preferida e seu batom novinho. Olha para o chão em sinal de desistência, como se não pudesse piorar, encontra os cadernos que havia esquecido, rasgados no chão. Então tudo que consigo pensar é que ao menos a terça-feira chegou ao fim.

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  8. Sorria para a câmera

    Esse negócio de ir em festas com os amigos, beber, encher a cara até cair, pode soar extremamente estúpido, mas devo admitir por experiência própria, que algumas vezes pode ser o início de uma boa e longa história. Lembro-me perfeitamente de uma festa de aniversário, de meu primo, todos estavam se divertindo, e eu num canto, apenas observando todos se contagiarem com a alegria. Acho que sou imune à felicidade alheia. E como já é de se esperar, sempre tem aquele alguém que se passa na bebida e acaba pagando vários micos, e consequentemente chamando a atenção de todos ao redor. Micos que variam desde cair no chão ou em arbustos, derrubar bebida na própria roupa ou no armário branco novo da sua mãe, pular e dançar igual aqueles bonecos infláveis de posto de gasolina, enfim, coisas que você não quer que ninguém lembre e desejaria que existisse um botão de “deletar”. Infelizmente, sempre tem aquele desgraçado com sua bendita câmera digital filmando tudo com a intenção de ferrar com você, e então quando você acorda no dia seguinte, ainda se recuperando dos efeitos do álcool, vem aquele seu suposto amigo te mostrar os vídeos da noite anterior (que já forem devidamente postados na internet, óbvio), e a única coisa que você consegue pensar é “merda, que dor de cabeça!”.

    Thaina Cristina (EM 121)

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  9. Sofrer para Aprender

    Hoje em dia, falar sobre acidentes de trânsito não é tão eficaz, pois a maioria das pessoas só aprende depois que sofrem um grave acidente. Mesmo assim decidi escrever sobre este assunto, pois sei que alguém possivelmente aprenderá sem a prática, apenas na teoria.
    As pessoas, incluindo a mim, não percebem que quanto mais rápido elas querem chegar a um determinado lugar, mais tempo leva para que isso aconteça, pois podem ocasionar um grave acidente, e acabar alterando o seu destino.
    Vivemos em uma época que as pessoas estão muito preocupadas com as horas, estamos sempre atrasados para compromissos, onde qualquer motivo, um problema mecânico no carro, um motorista impaciente, ou um pedestre imprudente, pode virar uma questão de vida ou morte no transito.
    Não fiz esta crônica para mostrar números ou estatísticas sobre acidentes de trânsito, mas sim para que nós reflitamos de como pomos nossa vida em risco no trânsito.

    Aluno: Otávio Augusto L. de Oliveira
    Turma: EM-121

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  10. Consumismo

    Cama. TV. Celular. Aparelho de som. GPS. Sofá. Computador. DVD. Condicionador de ar. Tecnologia. Renovação. Enganação. Utilidade. Vaidade. Necessidade. Prioridade. Moda. Status. Vontade. Riqueza. Pobreza. Culpa. Desculpas. Mídia. Propaganda. Interior. Exterior. Apelação. Desespero. Compras. Vendas. Excessividade. Descontrole. Comissão. Ser Humano. Novos tempos. Mercado. Marketing. Mensagem Subliminar. Inconsciente. Consciente. Impulsividade. Orgulho. Futilidade. Descartável. Supérfluo. Desejo. Dia das mães, dos pais, dos namorados, das crianças. Natal. Páscoa. Promoção. Liquidação. Cartão de Credito. Religião. Emoção. Etiqueta. Exposição. Ilusão. Saúde. Esporte. Lazer. Estética. Alegria. Tristeza. Consumismo.

    Erick Santos Bez Fontana
    EM 121

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  11. Por que mais?
    Esses dias resolvi finalmente ir a um shopping comprar roupas. Não gosto muito de ir a shoppings. Eles ficam nos persuadindo, pressionado, quase nos forçando a comprar mais e mais. Mas você sabe como é, somente la é que achamos tamanha variedade de roupas.
    Precisava de uma calça jeans, apenas uma maldita calça jeans que não ficasse curta ou pendurada pelo cinto. Mas quando entrei naquela loja, majestosa, imponente, cheia de tudo o que não podia ver. Camisas polo! Esforcei-me e consegui me focar apenas naquilo que precisava. Após alguns minutos, consegui achar uma calça que parecera adequada ao meu corpo.
    Mas essa não podia ser uma compra tranquila com meu pai. Apareceu aquela tão bonita e gentil vendedora e com um sorriso lindo me levou para “ver” as camisas polo. Não resisti e cai na armadilha daquela tão simpática vendedora, provei uma, duas, três. Mas por um milagre acabei comprando apenas uma. Porem meu pai não foi tão sortudo. Viera apenas me acompanhar e acabou comprando um terno completo, até com meias! Dissera ter um casamento próximo, onde teria de ir muito bem vestido. Ele só acabou esquecendo os outros 14 ternos, 24 camisas, 12 pares de sapato, 13 pares de meias e miseras 63 gravatas.

    Aluno:Stefano Polzin Grasso
    Turma:EM-121

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  12. Cultura massificada
    Sabe caro amigo, tenho saudades daquele tempo em que as crianças se contentavam com uma bola de futebol, um conjunto de pecas, subir em árvores ou pelo simples fato de brincar de esconde-esconde. Hoje em dia, cada vez com uma maior frequência, os meios de comunicação lançam algo novo, seja um mero brinquedo ou um complexo sistema operacional.
    Dias atrás estava no shopping tomando cappuccino com meu amigo, conversando sobre o fato que ocorrera ano passo envolvendo o assassinato de estudantes de uma escola no Rio de Janeiro quando de repente meu amigo avista uma pessoa com o novo iPhone 4s e seu assunto se volta rapidamente para isto. Fiquei surpreso quando se levantou e, surpreendendo perguntou ao homem onde ele comprou. Para ele não importava o preço, queria a apenas saber onde achar um. Confesso que estou cansado de ligar a TV e ver apelos ao consumismo sobrepondo um produto ao outro. O mais incrível e que vendem o que já possuímos, e nós, meros alienados da indústria cultural, fazemos com que a economia do pais e das multi nacionais cresça e gerem grande acúmulo de capital. Enquanto nos contentamos com o que já e “velho e ultrapassado” para estes, eles curtem o melhor da vida.

    Aluno: Gabriel Azevedo de Souza
    EM121

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  13. O "entretenimento" do domingo

    Domingo, 15:40 da tarde de um dia um pouco chuvoso, onde na esquina de minha casa ocorre um acidente de colisão entre um carro e uma moto. Várias pessoas correm de um lado para o outro, e pouco a pouco a quantidade de pessoas ao redor aumenta. O problema é simples: nenhuma destas pessoas é u, policial, um bombeiro ou um socorrista. Pois é, parece que o povo encontra prazer em ver um acidente e, como formigas, juntam-se para apreciar o "show".
    O povo encara um acidente como um de seus programas de tarde de domingo onde a TV é ligada e o cérebro do espectador é desligado.
    As pessoas acham entretenimento em ficar lá olhando e falando de problemas similares, como aquele antigo "isso aconteceu com o meu tio, primo, vô, irmão...".
    Este é o povo brasileiro, que encontra mais diversão em "assistir" a desgraça dos outros do que em abrir um livro.

    Fernando A. A. C. Filho EM-121

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  14. O dia de segunda-feira (Ele me parece louco)

    Domingo eu estava fazendo o que todo mundo faz num domingo: Nada!
    Na verdade é um dia em que você fica chateado pois no dia seguinte tem aula ou você volta ao trabalho. Eu curtia aquela monotonia e esperava o tempo passar até a hora de dormir.
    Noite tranquila, eu assistia o futebol na TV enquanto minha mãe passava a roupa. Eu estava concentrado no jogo quando de repente, me assusto com um som de derrapada seguido por uma batida. Eu e minha mãe corremos para ver o que acontecera, estávamos preocupados, meu irmão ainda não tinha chegado em casa.
    Era um acidente na esquina, um carro havia derrapado na curva e capotado no trilho de trem. O motorista estava bem, mas parecia estar drogado. Malditos usuários de drogas! O que mais me surpreendeu foi que ele apenas pegou a chave do carro e correu morro acima. O 'cara' provavelmente tinha roubado aquele carro.
    Enfim, hoje é segunda-feira, eu vou passar o dia inteiro na escola. Graças à Deus que a próxima aula é só na quarta. Eu não faço as minhas tarefas e não passo mais de meia hora estudando, mas até que não sou um aluno ruim. A aula de segunda-feira nem é a pior, é um dia em que todos botam a fofoca em dia e até os professores não estão muito aí.
    Finalmente eu chego em casa e quando eu penso que vou relaxar, lembro que tenho prova no dia seguinte.

    Ranieri K. Barcelos - EM 122

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  15. Um abuso

    É algo tão comum, nos últimos tempos, tão normal, confesso fiquei observando a reação de um ser que nos chama de falsas. Mas, qual criatura é mais falsa que um homem ao olhar uma mulher bonita passando ao seu lado? E o pior tem aqueles que nem disfarçam, olham descaradamente como se a mulher fosse um objeto daqueles que são expostos em vitrines.
    Qual é a graça em olhar?
    Para tentar explicar melhor é mais ou menos assim:
    - Jo, o que você está fazendo?
    - Ãm?
    - Jo, você prestou atenção no que eu falei?!
    - Kala, viu aquela gostosa?
    - João Paulo! Eu falei, uma coisa séria!
    - "Cara" ela era gostosa mesmo, "oooh lá em casa."
    - João Paulo, a bunda dela era caída e ela tinha a bolsa de camelô.
    - Eu perdia meia hora.
    Ela sai.
    - Karla, volta aqui. O que eu fiz agora? Se bem que aquela saia "uuui."
    E nessa cena tosca, que a mulher vira um objeto. Onde tê-la é motivo de alegria. Algo de egocentrismo, o abuso da mesma vira uma obrigação, pois os homens (não generalizando) pensam que aquela "bunda caída" é obrigada a transar com ele. Porém não é normal uma mulher sofrer uma trágica e forçada agressão ao seu corpo e até a sua mente, e ainda assim se sentir culpada, pois a roupa que ela estava usando era curta demais. O respeito, ainda é o maior ato de masculinidade que um homem pode demonstrar.
    Heloiza Aguiar EM 121

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  16. Ônibus


    No nosso dia a dia o ônibus é um meio de transporte muito utilizado,pois possibilita um meio mais fácil de transporte.
    Quando eu era mais novo,eu não sabia como era por dentro de um ônibus,até que um dia meu pai foi de ônibus comigo,até o centro.Naquela dia achei divertido pois nunca tinha pegado um ônibus até em tão.
    Mas se hoje me perguntarem se andar de ônibus é divertido,eu diria ´´ nem tanto ``,pois muitas vezes em minha rotina diária,é um incomodo,porque de vez em quando o ônibus atrasa ou você não chega a tempo para subir no ônibus,e ter que esperar o próximo é cansativo.
    Apesar disso,durante a sua espera dentro do ônibus você pode conversar com um amigo,ou até mesmo ler um livro.
    Ter que pegar o ônibus pode ser chato ou legal,depende do seu humor.Mas uma coisa tenha em mente, se você acha que pegar o ônibus é chato,esse pensamento vai tornando sempre chato,mas se você for otimista,quem sabe a situação não mude.
    Pois é através desses pensamentos que tornamos o nosso dia a dia melhor,diminuindo o estresse,e evitando brigas em vários lugares.Pense no que eu lhe contei talvez te ajude.

    Nicolas F. Pacheco EM 121

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  17. O eu te amo
    Maxini Costa Moreira – EM122
    O EU TE AMO é engraçado. No início quando ele foi pronunciado pela primeira vez, quem me dera conhecer esse brilhante gênio que inventou está frase tão utilizada por milhares de pessoas todos os dias, acredito que ele tenha sido pronunciado como uma forma de dizer o que sentimos pela pessoa amada. Mas não podia ficar só nisso, a sociedade tinha que meter o dedinho nessa história e mudar completamente o significado de algo tão simples como o ato de dizer EU TE AMO. Hoje, quando o ouvimos o EU TE AMO quer dizer apenas: eu gosto de você, ou então fui com a sua cara. Bem, na verdade antes não era assim, o EU TE AMO era EU TE AMO mesmo, o que significava: quero você ao meu lado, sempre.  O que antes era uma prova de amor. Hoje é como uma gíria, ta na boca do povo, hoje todo mundo fala, até ursinho de R$1,99 pode falar EU TE AMO, mesmo quando o EU TE AMO não chega nem a ser um eu gosto de você. E muitas vezes ele chega a ser pronunciado por falta de argumentos. Coitado do EU TE AMO. Hoje não passa de uma frase o que antes era uma prova de amor, tão simples e tão marcante. A desvantagem é que nunca saberemos quando o EU TE AMO é verdadeiro, e nem o que ele está significando, quando alguém o pronúncia para nós. Uma dica para os que amam de verdade é: não diga apenas EU TE AMO, prove a todos o que você sente lá no fundo. E se todos fizerem isso, e parassem de usar o EU TE AMO para qualquer coisa. Quem sabe ele não voltasse a ser único e especial como era antes.

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  19. Tudo igual

    João chega no colégio com seu novo Iphone 4s.
    Eae, João trocou de celular?
    É comprei esse Iphone, muito bom. Tu viu o novo macbook pro?
    Cara você é meio applemaníaco, vi sim mas eu acho...
    A Apple é muito “foda”, eles deixaram o mac melhor ainda, colocaram display de retina, melhoraram os processadores, quero muito comprar um.
    Você já tem o macbook air, mexe no computador no máximo quatro horas por dia e roda qualquer coisa que você quiser. Vou sentar o professor já deve estar chegando.
    Camila, uma colega de turma, chega.
    Oi, João.
    Oi, Camila, sapatos novos?
    Ah! você viu, gostou?
    É bonito mas não entendo é o seu terceiro esse mês e quase não tem diferença dos outros.
    Pode ser fácil para você entender, é só lembrar q este é o seu terceiro Iphone no ano.

    Breno Castro Cardoso - EM121

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  20. Primeira e última vez

    Ana está no shopping para se encontrar com uma colega de classe. Anda por lá até que a encontra na frente de uma loja, mas era a loja mais cara do local.
    -Oi Lara – Ana a cumprimenta.
    -Oi Ana. Vamos entrar nessa loja, estou precisando de umas roupas.
    Entraram na loja, Ana apenas olhava enquanto sua colega provava e separava muitas roupas. Ana pensou que ela escolheria o que iria comprar, mas na fica do caixa ela vê a garota com duas sacolas da loja cheias de roupas.
    -Vai comprar tudo isso dessa loja? – Ana pergunta assustada para Lara.
    -Sim, você já me viu com roupas baratas? Toda semana faço essas compras, nunca repeti uma roupa. – a garota responde sorrindo.
    -Você é louca, sabe que não é necessário tudo isso.
    -Se tem dinheiro, tem que gastar, aprendi com meus pais.
    As duas assim que pagam suas contas, deram mais uma volta no shopping e Lara comprou mais coisas. Ana apenas decidiu que essa seria a primeira e última vez que sairia com Lara, pois não aguentaria mais ver tanto dinheiro sendo gasto com besteiras.

    Giovana Gorniack da Silva - EM 123

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  21. Relembrando momentos

    Ao chegar a casa de Murilo, toquei a campainha, ele atendeu rapidamente com um sorriso largo típico de um bobo apaixonado.
    Não havia ninguém em casa, Murilo não queria saber de conversa, mais como estava afim de papear, começamos a lembrar o passado. Lembramos daquela festa em que ele simplesmente tinha sumido então perguntei:
    -Porque você sumiu, daquele jeito?- Murilo me olha sem entender nada e responde:
    -Daquele jeito como?
    -É, lembra daquela festa em que você simplesmente sumiu?
    -A, lembro sim, é que bom ... sai da festa porque achei que não tinha motivos pra ficar lá - olhando em seus olhos, não demoro a dizer:
    -Ahm sei, qual era o nome da infeliz?
    --Meu amor para com isso, o que passou passou .
    -Murilo, não é bem assim, pra você pode ter acabado mais pra mim não. Era aquela tal de Cecília não era?
    -É, pelo que me lembro era Cecília ou Débora, tanto faz vamos tratar de assuntos mais interessantes- disse beijando meu pescoço, empurro ele com força, desprevenido acaba batendo na parede .
    -Oras porque você fez isso Cátia?
    -Não é nada- respondo com ironia- só acho que você deveria lembrar de certas coisas Murilinho meu amor.
    -Aliás, porque estamos brigando por isso?
    -Brigando, quem é que ta brigando- digo levantando o tom de voz- afinal só te fiz uma pergunta, já que não quer me responder tudo bem, vai lá com a Cecília ou Débora .
    -Olha, sabe que eu acho acho Cátia, que você realmente deveria parar de se preocupar com o que aconteceu e focar no presente, afinal temos tão pouco tempo- disse-me puxando pela cintura...

    Jéssica Maysa Furlanetto - EM 123

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  22. Brincadeira de criança

    A filha viu sua mãe assistindo TV e não pode resistir:
    - Mãe eu posso falar com você?
    - Sim filha, disse a mãe calmamente.
    - Desliga a TV por favor? A mãe viu que era sério e desligou a TV.
    - Tipo assim mãe, já faz duas semanas que estou tentando te contar... Amãe ficou em silencio e fez um gesto de continue.
    - Você lembra do Breno mãe? Então, eu acho que, acho não, tenho certeza que estou g-grávida!
    - Grávida minha filha? É isso mesmo? Grávida? Como foi isso? Não existe mais preservativos? A pilula magica? Poxa ele podia ter pelo menos tirado lá na hora, mas não, ele tem ejaculação precoce? Só pode ter por não conseguir se controlar!
    - ahh mãe, pelo menos eu não me arrependo por que eu gosto muito dele e também...
    - Você só pode estar de brincadeira com minha cara né? Disse a mãe surtando.
    - Você é uma menina retardada de dezesseis anos que não sabe o que quer da vida!
    - Mãe chega aconteceu e pronto não adianta ficar de revolta que isso não vai mudará em nada! A mãe se levantou irritada e foi p/ o banheiro. Passou algum tempo, a filha foi ver a mãe no banheiro.
    - Mãe posso te dizer outra coisa?
    - Meu Deus minha filha tem mais coisa ainda?
    - E se eu te falar que eu estava brincando com sua cara mesmo?!
    - Quer dizer que você não está grávida? Para que diabos você disse aquilo?
    - Era só p/ ver a sua reação quando isso for verdade mesmo.

    Rodrigo Reinert - EM121

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  23. É sempre a mesma coisa

    Um corriqueiro jogo de futebol da seleção, uma seleção dita como jovem contra outro “timéco” qualquer.
    Você, o que acharia de um jogo deste? Claro né, o “timéco” levaria uma goleada tranquilamente.
    Mas qual seria sua reação se visse que o “timéco” está ganhando, e ainda de 2X0?
    A reação da minoria seria elogiar e dizer que jogaram bem, mas a maioria começa a xingar e gritar, chegando a xingar as vezes até de filho da .... No meio dessa confusão toda sobra muitas vezes até para a mãe do juiz.


    Comprinhas

    Certo dia a mulher chega do trabalho empolgada e diz para o marido:
    -Amor, vamos fazer umas comprinhas?
    Primeiro o marido resmunga fingi estar com sono, mas depois é obrigado a ir junto com ela.
    La ele já sabe que vai ter que carregar as compras, mas sempre reclama, e só para de reclamar depois que pode compra um copo de Chopp.

    Jonas Pollnow EM122

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  24. Já virou rotina

    Eu estava parado em frente aquele sinaleiro, olhando para aquele pobre rapaz, que tentava se salvar depois deste terrível acidente. As pessoas na rua que acompanhavam o acidente, não sabiam o que havia acontecido com aquele homem, seu corpo estava com fraturas muito graves, suas roupas estavam rasgadas e todo mundo se perguntava o que tinha acontecido, já que o homem tinha batido seu carro sozinho.
    Minutos depois, quando a ambulância já tinha levado o homem, perguntamos para um dos policiais que estavam no local, porque aquele rapaz tinha batido o carro assim, sozinho, e o policial, calmamente nos respondeu: ele estava bêbado, tinha acabado de sair de uma festa, e com tantos ferimentos o rapaz não sobreviveu.

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  25. Já virou rotina

    Eu estava parado em frente aquele sinaleiro, olhando para aquele pobre rapaz, que tentava se salvar depois deste terrível acidente. As pessoas na rua que acompanhavam o acidente, não sabiam o que havia acontecido com aquele homem, seu corpo estava com fraturas muito graves, suas roupas estavam rasgadas e todo mundo se perguntava o que tinha acontecido, já que o homem tinha batido seu carro sozinho.
    Minutos depois, quando a ambulância já tinha levado o homem, perguntamos para um dos policiais que estavam no local, porque aquele rapaz tinha batido o carro assim, sozinho, e o policial, calmamente nos respondeu: ele estava bêbado, tinha acabado de sair de uma festa, e com tantos ferimentos o rapaz não sobreviveu.

    Arthur Ribeiro de Bona Sartor EM-123

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  26. Consumismo

    A alguns dias atrás eu estava passeando no shopping com um amigo meu e neste dia reparei como nossa sociedade é consumista.
    Nós apenas queríamos comprar uma calça para mim, pois as minhas já estavam velhas, mas quando chegamos na loja uma vendedora já veio nos oferecer ofertas e mais ofertas, não resistindo a tal tentação meu amigo comprou um boné da vendedora.
    Chegando ao setor das calças comprei a calça que eu precisava, mas enquanto eu comprava a calça ficava olhando para uma camisa muito bonita e cara em outro setor, mas não me importei com o preço a final era só uma camisa.
    Após tantas compras ficamos com fome e decidimos comer algo na praça de alimentação. Chegando lá fui ao MC Donald's pedi um X-tudo mas como eu havia gasto todo meu dinheiro vivo pois gastei na camisa fui usar o cartão, mas então a surpresa , meu cartão não passou e meu amigo teve q pagar para mim.
    No mesmo dia fui ao banco para ver o porque do cartão não passar, e para minha surpresa eu estava devendo mais de 3mil reais ao banco pois já havia comprado muitas coisas desnecessárias e naquele dia eu havia dito pra mim mesmo que não gastaria mais com coisas desnecessárias, mas no outro dia quando encontrei meu irmão que havia comprado uma camisa idêntica a minha resolvi voltar ao shopping só para comprar algo diferente dele, mesmo sabendo que estava cheio de dividas não pude resistir pois esse é o ciclo do consumismo.

    Rafael S. Wunderlich EM 121

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  27. Luxo ao Lixo

    Certa vez passeando por um shopping algo exigiu um pouco mais de minha atenção, uma jovem senhora de uns quarenta anos e uma adolescente de uns treze aparentando serem mãe e filha, olhando a vitrine de uma loja. O olhar atento das duas refletia-se no vidro brilhoso, e podia-se deduzir que entendiam de moda.
    Lembrei daquele filme: “O diabo veste prada” ao qual faz menção a esse universo paralelo, o da moda. Marcas, grifes, coleções e desfiles luxuosos compõem esse universo, bolsas que valem mais do que carros, marcas com Armani, Dolce e Gabbana, Valentino e prada. Um universo restrito a poucos. O fato é enquanto milhões são gastos em uma coleção, duas temporadas depois alguém compra as mesmas peças em algum brechó barato na Lapa ou no Mooca, sem saber quem inventou aquilo.
    Fatos como esse nos intriga, afinal enquanto alguns gastam milhões no que para eles é moda ou luxo. Não podemos esquecer que para muitos, poder vestir um casaco mesmo que furado, velho ou até mesmo doado por uma campanha solidária pode ser o verdadeiro significado da palavra “luxo”.


    João Pedro de Oliveira
    EM-121

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  28. Comprovado pelo Coração

    A realidade me espanta. Antes estivesse vivendo em um mundo tão belo quanto o que muitos que conheci disseram existir, as tantas ilusões, múltiplos interesses. É incrível como o homem se supera nesse ponto. Pus-me a pensar sobre os diversos momentos que fui contraditória comigo mesma pelo simples fato de não ouvir meu raciocínio lógico. Confesso que me deixei levar por pensamentos alheios que me fizeram agir por impulso e me direcionaram para uma catástrofe psicológica. Principalmente no amor.
    Desacreditei de tudo com o passar do tempo. Para mim, as palavras das pessoas não eram mais vistas de uma forma verdadeira. Até ele chegar. Por um breve momento hesitei, não queria cegar novamente. E tudo aconteceu tão rápido.
    Era uma tarde de inverno daquelas bem geladas, estava sentada no banco de uma praça e pude notar que um belo homem passava por lá. Além de belo, não ignorei que compartilhava dos mesmos gostos que o meu. O sorriso sutil no canto do lábio fez, por um instante, meu coração tremer. Apressei em desfazer o inicio de uma resposta ao seu sorriso. Estava vermelha cada vez mais, agora ele se aproximava. Sentou-se do meu lado. Eu sempre tive a consciência que em algum novo momento da vida meu coração falaria mais alto que a razão. Sabia que não conseguiria explicar o que isso causaria em meu ser. Ainda não sei a razão que me fez levantar daquele banco no momento que aquele cara com olhos tão densos e mãos tão suaves tocou a minha mão. Sim, levantei imediatamente e segui rumo a minha casa. E essa não foi a minha história de amor.
    Confesso com todas as palavras: tenho medo de amar. Poderia ter medo de tantas outras coisas, mas fui ter medo logo de um sentimento tão nobre e perfeito. Deve ser pelo fato de que quando instalado em nosso ser o amor rasga, de um canto a outro, de cima a baixo, destrói o interior. E o amor acaba. Primeiramente de um lado para então corroer, destruir, desolar, desamparar o outro. Dói para os dois lados.
    O amor odeia clichês e está sempre a espera do momento mais imprevisível para desabrochar. Hoje amo, admito. Deixei brevemente meu coração tomar conta da razão. Breve o tempo, mas como se sabe o amor é profundo, e não há tempo que cure a cicatriz que ele causa.
    Não era bonito, era lindo. Era extraordinário. Sempre foi e sempre será. Meu amigo, aquele que estava ali o tempo todo, o garoto que eu contava meus segredos mais obscuros, as experiências mais estranhas, que conversava sobre filmes nos dias de domingo, sobre aquela banda que ninguém conhece, sobre o livro que será lançado na próxima semana, as roupas, os jeitos, as pessoas, o futuro, o amor. Ali, na minha frente. Não me lembro de qual foi nosso começo. Não começamos pelo começo, era amor antes. Amor que está ali sempre, mas inerte. Amor que precisa de um meio de ativação que se chama paixão.



    Karen Delvoss Ribas
    EM 121

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  29. Pré-Adolescência

    Na tarde passada fui buscar meu filho na escola,esperei-o se despedir dos seus ‘coleguinhas’ e me dirigi ao seu encontro,até que instintivamente perguntei a ele como fora seu dia,que sem paciência alguma veio com a seguinte:
    - Na moral mãe, já tenho idade para ir pra casa sozinho,não precisa ficar de caô na frente dos meus camaradas,porque daqui a pouco os X9 vão sair comentando que eu ainda preciso de babá!
    Sem poder me defender das tais palavras,tentava eu ao menos traduzi-las,me perguntando como deixei as coisas chegarem a esse ponto.Meu bebê,que acabara de completar dez anos,já estava sendo atacado pelas gírias e aos poucos eu ia perdendo meu pequeno ‘filhote’ para a pré-adolecência.
    Resolvi assim, tirar alguns dias de folga do escritório para ter mais tempo com meu filho e folhando os jornais encontrei uma casa ótima na praia,era a minha chance.
    Após convencê-lo de ir ,tentava eu me comunicar com Eduardo enquanto seguia viajem, mas para cada pergunta feita,só podia ouvir seu celular vibrar e seu cantarolar sem poder tirar o fone do seu iPod ,por um segundo.Perdi as estribeiras e expus meu desconforto com a situação,fui massacrada por inúmeras palavras sem sentido e milhares de ‘tipo assim’.
    Percebi então, que de nada adiantava brigar e tentar reverter a situação, todo adulto já viveu essa fase e amanhã ou depois,isso não vai passar de boas lembranças.O jeito era aproveitar meu filho cada segundo do meu dia,porque por mais que seus vocábulos mudassem ,ele nunca deixaria de ser meu eterno bebê.

    Larissa S.
    EM 122

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  30. O que responder?

    É, família é algo muito complicado, e ao mesmo tempo muito divertido. E naqueles almoços de domingo,é aonde mais fofocas são contadas, e outras começam a ser feita ali mesmo para ser relembradas na próxima semana. Mas quem é adolescente, talvez fique um tanto quanto confuso com uma tal pergunta típica de tios, tias e vós: "E as namoradas (os)?" Muitos ficam constrangidos no primeiro momento, será que não é esse o objetivo? Mas se pensarmos bem, o pior é responder esta indagação, pois qualquer resposta será usada para outras perguntas e só o que você que no momento é fugir do assunto. Mas mesmo assim você responde, se sua resposta for do tipo "Não tenho não, estou tranquilo", ah, eles não vão acreditar e vão ficar pegando no seu pé o dia inteiro; Já se você responder "Ah, tenho uma namorada(a)", ai então meu amigo, você ta lascado! Eles vão querer saber quem é, porque ainda não apresentou pra eles e ficam o dia inteiro pegando no seu pé do mesmo jeito! Ora mas então, o que eles querem ouvir?

    Daniely Natalia EM 121

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  31. Uma Estreia

    Quem diria que um dia eu chegaria aqui, nesse lugar, vivendo essas emoções, de entrar em quadra e fazer o que mais gosto, mostrar que mulher também sabe jogar futebol.
    E hoje, meu primeiro jogo fora da cidade onde moro. O treinador me deixou no banco de reservas; triste, nem um pouco,pois sabia que dali em diante minha relação com o futebol iria aumentar cada vez mais e a confiança com o treinador também.
    Faltavam 5 minutos para acabar o jogo, estávamos perdendo, não havia mais condições de ganhar. O treinador, então, me chamou pra jogar os minutos finais, fiquei feliz claro. Entrei em quadra e mostrei que sei jogar futebol, marquei um gol, não adiantou, perdemos, mas eu sai contente, pois pela primeira vez minha mãe estava ali na arquibancada vendo eu jogar.

    Camile P. Pretti EM 123

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  32. Briga de Família

    Briga de família é quase impossível de ser evitada, tente reunir todos os tios bebuns junto com suas tias tagarelas, alguma merda sempre vai acontecer.
    Os motivos que gera a briga, sempre são os mesmos, uma sobrinha gravida aos 16 anos, tio que bebe um monte e sai xingando todo mundo, tia fofoqueira que conta as fofocas não só da família, mas também do bairro inteiro, primos de primeiro e segundo grau se agarrando, entre vários outros.
    E na hora de resolver isso é terrível, ninguém consegue falar, um começa a falar o outro aumenta a voz e fala simultaneamente e logo estão todos berrando e xingando sem entender o motivo daquilo tudo. E o pior não é isso, mas sim quando alguém toca numa ferida já esquecida, daí o bicho pega, depois não demora muito para a negada sair pulando pala janela, ou voando.
    Mas no final de contas nada foi resolvido, todos saem roucos e com dores nos ouvidos e o problema que era para ser resolvido não foi nem mencionado.

    Sheila Radke EM 122

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  33. Babacas

    Já percebeu como é chato ficar trancado numa sala de segundo ano por cinco horas que tem pessoas com mentalidade de sexta série? Daqueles que a cada mês estão com uma brincadeirinha diferente para encher a paciência dos outros.
    Babacas, aqueles que não sabem a diferença entre irritante e engraçado, aqueles que fazem questão de se mostrar e expor suas babaquices, aqueles que gostam de sacanear os outros e não gostam de ser sacaneados, aqueles que não sabem a hora de ficar quieto.
    Há também os babacas que acham burrice engraçado. Uma vez vi uma dessas tirinhas compartilhadas no Facebook que dizia: "O hospital público é de graça, a escola pública é de graça, por quê o transporte público não é?". Quis bater a cabeça da pessoa numa parede. Transporte público leva esse nome porque muitas pessoas utilizam, e não porque é algo mantido pelo governo, como escolas e hospitais.
    Mas nós tentamos ignorar, fingir que faz sentido, afinal os babacas são a maioria. Não estou dizendo que não sou uma, pois às vezes me porto como tal. É algo imposto pela sociedade, está no nosso meio de viver, sei lá.
    Porém, os babacas que mais me irritam são os "inteligentes momentâneos", que passam o fim de semana estudando, vão bem nas provas, mas se perguntar algo na semana seguinte já não sabem responder. Esses com baixo nível de cultura, que não levam conhecimento para a vida toda, esses eu vejo como futuros zumbis que serão levados pelas palavras dos outros, nunca terão ideia própria, nunca sairão de suas vidinhas mundanas por conta de uma ignorância babaca tida na juventude em que se preocupavam mais em gravar nomes de cachaça do que conteúdo importante.

    Taline Goi Roecker - EM 122

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  34. Amigos

    Todo mundo já teve aquele melhor amigo de infância, que praticamente nasceu junto. Vocês já dormiram muito na casa um do outro, isso porque "dormir" é modo de falar porquê quando se é criança você vai na casa do seu amigo pra brincar a noite inteira e não dormir. Mas depois que vocês não são mais crianças, você e seu melhor amigo se separam por meses ou até anos. E aí um dia vocês se reencontram mas simplesmente não sabem o que fazer, não sabem sobre o que conversar, mas simplesmente o fato de se reencontrarem já vale a pena e você sabe que seu amigo estará lá pra te ajudar. Um salve aos amigos de nossa infância, pois esses temos certeza de que são verdadeiros.

    Lucas Jonathan Marangoni - EM 122

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  35. Desgraca Alheia

    Em meio ao caos do dia a dia o transito fluia tranquilamente ate que um som de pneu, misturado a gritos se espalhou em meio aos berrilhos do cotidiano. Joao Pina havia acabado de se acidentar num cruzamento, a moto que ele dirigia estava toda amassada.
    E enquanto ele se banhava em seu proprio sangue os transeuntes paravam os carros para ver o que acontecia, os paramedicos presos no encogestionamento nao conseguiam chegar ao local. É impresionante como as pessoas adoram ver uma degraca e nem se pensam nas consequencias. E Joao que aos poucos morria ia se ajuntando as estatisticas, mais uma vez a esquina da Rua Alves com a Av. Pombal faz mais uma vitima.


    José Vítor Melchioretto EM 123

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  36. Cansaço

    Entrei no terminal e logo vi o que me esperava, tantas pessoas, tão afobadas. Vi que todos ali queriam o mesmo que eu, só chegar em casa. Algumas cansadas do trabalho, só pensando na hora de chegar ao lar, sendo um lar modesto, ou não, mas no seu aconchego, para descansar o corpo. Outros exaustos de estudar, querendo descansar a mente, fugir do mundo um pouco...
    Tantas pessoas, tantas histórias, tantas perdas, tantas vitórias... Não se sabe pelo o que cada um está passando, o que cada um está pensando, só pude ver em seus rostos a pressa, a angustia, alguns demonstrando um leve sorriso, mas você sabe, no fundo eles só querem chegar em casa.
    O ônibus chegou e você pode imaginar a correria, a porta se abriu e um empurra daqui um empurra de lá, todos se apertam e se apressam para entrar, correm para conseguir um lugar e poderem estar sentados durante a viagem da volta ao lar. Com o ônibus já em movimento, vi no rosto das pessoas dentro dos carros, que estavam em volta, mais estresse e correria. E o trânsito não acabava, os carros parados enfileirados um atrás do outro, era tanta pessoa estressada junto que aquilo ia me afetando cada vez mais... Todos só queriam chegar em casa.
    E eu não sei porque a gente se sente tão bem ao chegar ao destino, nós mesmos nos iludimos... Afinal, no dia seguinte ao amanhecer, seria a mesma coisa, tudo de novo, provavelmente as mesmas pessoas e o mesmo ônibus. Somos sufocados, além do cansaço, pela rotina e monotonia.

    Isabela Holz EM121

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  37. Tarde de Domingo

    Tarde de domingo, dia de futebol, Botafogo e São Paulo entraram em campo pela primeira rodada do campeonato brasileiro.
    A bola rolou e o Botafogo foi para cima da defesa são paulina. No primeiro lance de perigo a bola sobro para Loco Abreu, que preparou o chute e... a bola não saiu do lugar, bela furada do atacante uruguaio.
    Não demorou muito para dubla Jadson e Jadson aparecer, mas o do Botafogo dando passe errado resultando no belo gol do Jadson são paulino.
    Assim acabou o primeiro tempo, vaias no estádio... com incríveis 5 mil presentes.
    No intervalo brilhou a estrela de Osvaldo de Oliveira, que colocou o argentino Herrera em campo no lugar de Loco Abreu.
    Lopo apos a bola rolar para o segundo tempo Herrera subiu mais que todos e fez de cabeça, empatado o jogo.
    A alegria não durou muito, pois depois de brilhante defesa de Jefferson, Luiz Fabiano fez o segundo para o São Paulo.
    Mas nos minutos seguintes o jogo mudou com pênalti marcado sobre Herrera, que bateu e fez. Na sequência o estreante Vitor Junior, em bela cobrança de falta virou para o alvinegro.
    O São Paulo abalado ainda perdeu a bola na entrada de sua área, que sobrou para Herrera fazer seu terceiro, o quarto, fechando o placar.
    O São Paulo sai de cabeça baixa e o Botafogo, depois de bela virada nem precisa de trilha sonora.
    EM122
    Pedro Moneró Bomfim

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  38. Domingo no shopping
    Quando a família resolver ir ao shopping, ah que maravilha! Ironias a parte. Família no sentido bem genérico da palavra, porque sua mãe resolve levar até o cachorro da sobrinha da vizinha. Quando a casa da mãe Joana está pronta para partir, que começa o martírio. Está seu pai xingando a décima geração do motorista do carro da frente, sua mãe falando o nome das 395.456 lojas que ela quer passar, sua irmã menor cantando aquela música insuportavelmente irritante do Patati e Patatá, e é claro, não pode faltar o agregado do seu namorado que fica te beijando o tempo todo, e você já não aguenta mais e deixa sua TPM falar por você.
    Enfim dentro do shopping. Seu pai com cara amarrada, que claro, só decidiu vir porque não tinha nada melhor, além do jogo do Palmeiras e a reprise da Europa Champions League 2012. Sua mãe para até em vitrine de eletrodomésticos. Sua irmã não para de pedir para ir ao Playground. E você no auge da TPM é obrigada a escutar seu pai e seu namorado falando de futebol. Sua mãe te arrastando de lá para cá, para ver as lojas. Sua irmã correndo de um lado para o outro. E depois de sua mãe estar com 32 sacolas divididas entre você, seu pai e seu namorado, todos resolvem ir ao playground. Todos felizes, seu pai, sua mãe e seu namorado naquela cena constrangedora jogando Guitar Hero. E você apartando a briga da sua irmã com outra criança por causa do cavalinho. E depois do caos, vocês vão para praça de alimentação, que coincidentemente ou não, a saída do playground dá justamente para a bendita. Resolvem todos ir ao Mc Donald’s. Seu pede o óctuplo bacon com cheddar, sua mãe fica na salada porque está de dieta, mas fica beliscando o Mc Lanche Feliz da sua irmã e essa ao invés de comer, sai brincando com a surpresa.
    Enfim, depois de compras feitas, desafinação da sua mãe no Guitar Hero e estresse garantido do fim de semana, a família feliz retorna ao lar, para a sua mãe pedir um guarda roupas maior, seu pai assistir junto com sua irmã Backyardigans e você e seu namorado assistirem aquele filme deprê, com uma panela de brigadeiro que no dia seguinte te deixará, não com acnes, mas com crateras no rosto. E tudo acaba bem... Até o próximo fim de semana.
    Maria Elisa Grandberg EM 122

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  39. Um Festa
    Uma festa, todos sabem como é uma festa. Alguns convidados chegam meia hora antes, alguns que chegam na hora e aqueles que chegam duas horas atrasados. Com aquelas desculpas básicas de sempre.
    Convidados arrumados, convidados arrumados de mais e de menos. Meninas observando uma as outras, de cima a abaixo. E aí rolando aquelas fofocas de sempre, falando sobre a roupa das outras pessoas.
    Aí as luzes ligam e a musica começa a tocar. Assim começa a festa. Todos tímidos, aí uns goles aqui e ali, e todos perdem a vergonha e se soltam no meio da pista. Sempre têm aquelas que dançam descontroladas, como se estivessem em um poli dance, aqueles que dançam perfeitamente e outros que dançam iguais a robôs.
    No final sempre acontecem àqueles comentários: “que festa legal”, “onde você estava?”. E aqueles que saem bêbados da festa, fazendo piadinhas sem graça.
    E no dia seguinte o único assunto nas redes sociais e no colégio é a festa do dia anterior.

    Eduardo Hugo Scholze
    EM 122

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  40. Movidos pelo consumismo

    Vivemos em uma sociedade cada vez mais manipulada pelo consumismo. Em shoppings, podemos encontrar de tudo; nas ruas, vemos inúmeros outdoors; e até em nossa própria casa recebemos propagandas através da TV. São várias informações que não podemos evitar de receber e que terminam em um único objetivo: levar o consumidor a adquirir um produto ou serviço oferecido.
    Há uma enorme variedade de formas de um vendedor mostrar o que está oferecendo. Pode ser através de anúncios visuais ou até sonoros, como slogans transmitidos através do rádio. Aí podem também entrar as mensagens subliminares, que nem sequer nos damos conta, mas atingem nosso subconsciente.
    Na área de produtos e prestação de serviços percebe-se a hierarquia de cada marca e o peso do nome que a acompanha, seu público-alvo e a qualidade do que é oferecido. A partir disso é que as marcas de grife e de maior qualidade levam mais destaque e somos levados a comprar camisas Tommy Hilfiger, calças Levis, tênis Nike ou televisores Samsung, Sony ou LG.
    Apesar de tudo, os grandes culpados não são os fabricantes nem os prestadores de serviços. O marketing acaba por ser essencial e esses indivíduos sentem-se obrigados a utilizá-lo como ferramenta a fim de não serem excluídos do campo de vendas. O culpado é o sistema econômico em que a sociedade está incluída. O sistema que ordena que quem possui mais dinheiro tem mais poder, que causa inveja e cobiça acerca do que o outro tem e que leva com que cada indivíduo tenha como objetivo ser superior aos outros.

    Murilo Rodrigues Ziehe
    EM 121

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  41. Parando no Haiti!
    Numa daquelas viagens de ferias de dezembro a família esta ansiosa para ir pro Havaí.
    -Esta tudo pronto? Pergunta o pai.
    -Siim!! A família entusiasmada responde.
    Todos vão para o aeroporto. Ao chegar na Bolívia, a familia desce pois tem que pegar outro avião, como eles não dominam nenhuma outra língua a não ser o português acontece o inesperado,eles pegam o avião errado e vão parar no Haiti.
    Ao saírem do aeroporto o filho do meio diz:
    -Aqui não é o Havaí!

    Aluna: Andréia Cristina Sandrini
    Em123

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  42. A Tristeza do baú da felicidade

    Bom dia, era assim que todos se tratavam pelas manhãs, que eram frias e chatas, com todo silêncio e um ou outro bom dia, que de bom, só a palavra.
    Em certa manhã um cartaz aparece junto ao mural, dizendo: Apartir de hoje, o bom humor em grupo contará no salário e/ou na permanencia na empresa.
    Assinado, o chef Santos. Os empregados se entreolharam, e o clima foi ficando pior do que na maioria das manhãs.
    Após o meio dia, houve uma reunião, e uma boa parte foi dispensada por não desmonstrar estarem felizes na empresa.
    Ao fim do expediente, o chefe aparece e avisa, aos poucos que ainda estavam ali, que o Baú da Felicidade ficará triste e sozinho.
    Aiai! Não acredito que estou fechando o Baú da Felicidade, pois não há, a mesma dentro da area de trabalho, para com os colegas, e só havia uma coisa que demonstrava algo, que era o bom dia, de todas as manhãs

    Aluno: Alex Possamai
    Turma: EM 123

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  43. FERNANDA FAILLACE EM 123

    Onde o meio fez-se fim

    Mais uma manhã de domingo na terra de todos os santos, o sol ardia, asfalto queimava... e Antônio? Antônio se preparava. Como em uma liturgia, ele punha a camisa do seu time e a calça que sua filha havia lhe dado no natal passado. Era só mais uma tarde de domingo, partira em sua moto em direção à cidade ao tão esperado encontro semanal com sua filha Clara.
    Clara esperava por seu pai, assim como todo domingo, mas haviam se desentendido em meio a mais um de seus desatinos, e desde o ultimo jogo que assistiram juntos, estes não vinham se falando. Clara esperou, esperou... mas a hora de ir ao Barradão se aproximava, chegou a hora da saída e até então seu pai não chegara. Atrasos são esperados em dia de clássico, mas seu pai fazia o mesmo trajeto com a sua moto em todos os jogos, saíra de casa a muito tempo.
    A menina estava conformada, seu pai de fato não apareceria. Isadora, amiga da amiga da menina, também torcedora fanática do Bahia, seguiria para o mesmo jogo com sua mãe, então oferecera-lhe carona. Clara achou de bom tom esperar seu pai, mas sua mãe convencera-lhe do contrário a dizendo que o avisaria, e que assim que estivesse chegando, faria um telefonema, no estádio eles iriam se encontram.
    Finalmente chegaram ao jogo, a dificuldade de estacionar era tamanha, a mãe de Isa relatou um acidente que teria presenciado a caminho da casa de Clara. Como médica confessa ter pensado em prestar socorro, mas desistira, a hora corria e o jogo estava próximo, logo alguém chegaria para prestar auxílio. O jogo começou, minutos se passaram e seu pai não aparecera, e Clara se afligia cada vez mais com tal situação.
    A partida terminara, Isadora e sua mãe estavam eufóricas com o resultado da partida, Clara não, ela estava apática, seus olhos saltados, sua tez mais clara do que nunca. Todos voltaram pra casa, Clara fez o mesmo. Ao adentrar seu apartamento a jovem se depara com sua mãe no sofá da sala, ela soluçava, mãos no rosto, coração apertado, seguia a soluçar. Sua filha esperava o pior ajoelhou-se aos pés de sua mãe e pôs-se a chorar. Dona Marcília entregou a menina uma carteira aberta, dentro dela, fotos 3x4, lembranças do seu semblante ainda infante, e no meio de tudo um pedaço de guardanapo, nele um trecho da música que os dois escutavam juntos. "Eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso.". O que era a reconciliação, tornou-se despedida... sem prenúncios, sem maiores explicações, os laços já não pareciam tão estreitos,e no meio deles fim se fez meio.

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    1. Fernanda,

      Seu texto é lindo, mas lendo-o vejo que é muito mais conto... A atmosfera que você criou para narrar o acontecido permite o aprofundamento no universo psicológico dos personagens. Então, resolvi avaliá-lo assim: como conto, afinal você não produziu nenhum para eu ler ainda esse ano. Tenho certeza que você consegue produzir ótimas crônicas, e eu espero um dia poder lê-las.

      Abraços, querida.

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  44. Acidente na esquina

    Enfim sexta-feira, foi essa minha reação quando acabou a aula.
    Como de costume, fui para casa, tomei um banho e assisti tv. Começo a me encomodar com um certo barulho na rua, várias pessoas conversando na frente do portão de minha casa, elas pareciam aflitas e nervosas, dava para ouvir ambulâncias, fiquei um tanto quanto curiosa para saber o que estava acontecendo, até que me falaram que havia acontecido um acidente em uma esquina antes da minha rua, até ai tudo bem, o que eu não sabia era que minha mãe estava envolvida no acidente, quando recebi a notícia, fiquei sem reação, depois de alguns segundos ''fora do mundo'' a primeira coisa que fiz foi ir até o local do acidente, quando cheguei á vi já na ambulância com tanto sangue, não pude controlar o choro, a espressão de tristeza misturado com medo de perdê-la.
    Tudo pela imprudência das pessoas no trânsito, a falta de atenção. Graças à Deus depois de alguns dias no hospital, tudo ficou bem, mas nem sempre as histórias tem um final feliz!

    Aluna: Isabela Buch
    EM: 122

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  45. A cidade do dilúvio

    Chuva só e boa quando se está sob as cobertas dormindo ou assistindo tv, mas se chove no caminho para a escola, já estraga o dia; o tênis e as roupas ficam encharcados fora o risco de ficar doente.
    Agora imagine morar em uma cidade que no inverno por exemplo, chove praticamente todos os dias, é roupa que nao seca no varal, mofo dentro de casa e lama na calçada.
    Joinville é um ótimo exemplo de cidade do dilúvio, sempre que chove, inunda o centro e só faltam os moradores saírem de casa com botas de borracha, capas de chuva e barcos para não se transformarem em sapos nessa vida tão...úmida.

    Aluna: Karolina Biff
    EM122

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  46. O primeiro carro

    Todos sonham em ter o primeiro carro, nao importa como, mas querem ter, trabalham , se matam em um trabalho pesado, juntam dinheiro todo o mes, mas enfim compram o carro.Logo depois de comprar o seu carro já vão 'rebaixar' colocar rodas 'gigantes' um som com uma potencia alta, onde todos em sua volta precisam escutar o estilo de musica que a pessoa do carro escuta.
    Pra que tudo isso ? pra chamar atenção ? chamar atenção de quem ? de alguma garota ? Pois é, muitos fazem tudo isso pra tentar conquistar a tal garotinha, ou simplesmente pra chamar atenção, fazer com que os outros sintam inveja pelo que ele tem.
    Carro nao é para ser um argumento de conquista ou um auto falando em ruas, onde as pessoas em sua volta são obrigado a gostar do que voce gosta.

    LUAN CARLOS DA ROSA
    EM 123

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  47. Tipo Samara

    Ele estava lá, parado na janela, como eu sempre o vi. Com a cabeça encostada nos braços, observando o movimento da rua. Morávamos um na frente do outro. Uma ruazinha sem-sal separava nossos prédios. Mas eu o via, apesar de tudo. Todos os dias. Às 18:45, às vezes às 19:00, dependendo de como ele chegasse do colégio. Seu nome? Não sei, não sei. Surda não sou e ouvi, algumas vezes, os gritos de uma mulher vindos de seu apartamento. Acredito que sejam gritos de sua mãe. Que mãe que não grita? A minha grita, e demais. E a dele, pelo jeito, também.
    Nunca conversei com aquele jovem, sequer trocamos sorrisos. Mas eu o via, apesar de tudo. Todos os dias, independente do tempo, eu ia para minha sacada e ficava observando-o com cuidado. Não queria que ele me visse e pensasse que sou invasora. Ah, ok, eu sou. Eu tenho curiosidade, ué. E aquele garoto belo, com aquele adorável olhar melancólico, me chamou a atenção. Comecei a divagar sobre ele. Qual era seu nome? Tinha cara de Matheus, Rodrigo, Arthur… Talvez Conrado, mas acredito que seu nome seja mais comum. Estudava, disso eu sabia.
    Minha mãe me contou que o vira com a mochila nos ombros no ponto de ônibus. Obviamente ele devia estar indo pro colégio, certo? E ele devia estar sofrendo uma desilusão amorosa. Pelo olhar vazio. Todos os dias ele olhava para o lado direito, para onde os carros da rua seguiam. Em frente, como se o que mais ele desejasse fosse seguir esse caminho. Então, um dia, eu gritei para ele. O grito saíra de repente, fora a coisa mais impensada que fiz.
    ”Ei” ouvi minha voz. Ele levantou os olhos.
    “O quê?”
    “Qual é seu nome?”
    Ele riu. Um risinho tão frouxo e lindo que tive vontade de mordê-lo.
    “Tá falando sério? Por que tu tá falando comigo?”
    “Eu te observo faz tempo”
    “Ah, eu sei.”
    “Como tu sabe?”
    “Bom, como vou explicar? Tenho olhos. E você sempre tá na sacada no teu apartamento na mesma hora que eu fico aqui. Fico te observando também. Mas sou mais discreto que tu.” Eu ri alto.
    “Enfim, qual é o teu nome?”
    “Me diz tu.”
    “Samara.”
    “Tipo o filme?” Eu ri novamente.
    “Sim, sim. Tipo o filme.”
    “E se eu te ligar, teremos um encontro em 7 dias?”
    “Bom… Tu não tem meu número. E acredito que eu não possa sair com um desconhecido.”
    “Eu não sou um desconhecido, pô. Sou teu vizinho.”
    “Qual eu não sei o nome.”
    “Mas mesmo assim, não sou totalmente desconhecido.”
    “Me diz teu nome e eu saio contigo.”
    “Que tal… Tu sai comigo e eu digo meu nome?”
    “Teu nome é Matheus.”
    “Hahaha. Não, meu nome não é Matheus.”
    “Então é Rodrigo.”
    “Também não.”
    “Arthur?”
    “Sai comigo e eu te digo.”
    “Porque tu quer tanto sair comigo? A gente nunca tinha se falado até hoje, sou uma completa desconhecida.”
    “Ouvi dizer que a Samara pode ser bem divertida.”
    “É 34-45.”
    “O quê?”
    “Meu número. Quer dizer, o número da minha casa.”
    “Então tu vai sair comigo?”
    “Se você dizer seu nome...”
    Ele passou as mãos no cabelo. O ato mais bonito que eu vi na vida.
    “Tenho que ir...”
    “Espera!”
    “O quê?”
    “Vamos nos falar amanhã?”
    “Se você quiser, Samara.” Sorri.
    “Quero.”
    “Então, até amanhã”. O guri fechou a janela e entrou no apartamento. Suspirei. Belo final de tarde. Pelo menos eu dei algumas risadas. Entrei no meu apartamento e me atirei no sofá. Peguei o IPod, e escolhi a música mais enjoativa que eu conhecia.
    Trimmmmm. O telefone tocou e o IPod voou longe. Levantei e tirei o telefone do gancho.
    “Alô?”
    “É Eduardo”
    “O quê?”
    “Meu nome. É Eduardo.”
    Senti borboletas, papagaios, periquitos e todos os animais com asas que conheço voando dentro de meu estômago.
    “Ah, você. Como conseguiu meu número de telefone?”
    “Porteiros servem para isso.” Rimos.
    “Samara?”
    “Oi?”
    “Daqui 7 dias.”
    Sorri. E comecei a contar.

    Samantha Schüssler Schmitt
    EM 123

    Obs.: Esse é o certo, se foi outro antes ignore, estava com erros, obrigada.

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  48. O Esperado 18 Anos

    Muintos adolescentes querem muinto chegar aos 18 anos, por vários motivos, talvez por fazer sua carteira de motorista, ter maior liberdade, comprar seu carro,...Só o que muintos desses adolescentes não sabem como o tempo voa depois dos 18 anos, mais mesmo assim muintos esperam antesiosamente por esse momento, rebaixar seus carros e sair arrastando eles pela cidade, na maioria das vezes atrapalhando o trânsito, o que muintas pessoas mais velhas acabam reclamando.
    Muintos adolescentes acham que chegando aos 18 anos o tempo vai parar, fazendo assim você curtir a juventude, mais e muito pelo contrário, pois, se forcomo muintas pessoas dizem, ao chegar aos 18 anos, o tempo voa e derrepende você esta com 40 anos.

    Rubens Sementino Neto
    EM 122

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  49. Supertições e simpatias
    Sexta-feira 13 é um exemplo clássico de supertição, onde varias pessoas acreditam que tudo de mais macabro que tem pra acontecer em toda sua vida vai acontecer em uma sexta-feira 13, e também tem aquelas pessoas que assim como eu acreditam que nesse dia nada de impressionante acontecerá que é um dia normal onde finalmente você vai ter o final de semana inteiro para dormir. Mas é claro, que o recorde de simpatias e supertições bizarras acontecem no dia 31 de dezembro, exatamente a meia noite, onde você pode escolher entre comer lentilha, chupar uva e guarda três caroços e jogar sete para trás, subir na cadeira e pular dela com o pé direito, dar três pulinhos, pular sete ondas, brindar com a pessoa amada, usar calcinha ou cueca branca, amarela, vermelha, rosa, azul, verde, jogar três pares de brincos para iemanjá, e essa lista se torna infinita de acordo com a sua necessidade.
    Temos também as famosas supertições que nunca saem de moda como quebrar o espelho ou passar por baixo de uma escada, abrir o guarda chuva dentro de casa, ver um gato preto e essa é outra lista infinita. Em comparação com tudo isso, temos também o nosso horóscopo de cada dia, que falara tudo sobre, dinheiro, amor, trabalho e família, como se o se o seu signo fosse definir algum desses intens.
    E por fim, não menos importante, o evento mais esperado que está sendo adiado durante anos, o fim do mundo, centenas, talvez milhares de previsões de pessoas ligadas aos mais diversos grupos religiosos e esotéricos fazem referência ao fim do mundo, catástrofes globais, a volta de Cristo, a chegada dos extraterrestres e sabe-se lá o que mais. As datas frequentemente vão sendo alteradas à medida que as previsões falham. Muitas pessoas acreditam que ele realmente vai acabar em 2012 e já estão até comprando seu lugarzinho no céu pela internet, outros que acreditam estão curtindo sua vida ao máximo, outros estão dando graças a deus que o mundo vai acabar. Por fim, essa seria a grande duvida da humanidade? Façam suas apostas e simpatias!

    LARISSA GODOI
    EM122

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  50. Recicle-se
    Eu já ouvia minha vó dizer “este mundo está perdido”. Agora confesso, que agora sou eu que digo isso.
    Ver no noticiário mortes, assaltos, intolerância, passou a ser algo comum na sociedade, onde todos parecem fechar os olhos para as desgraças a sua volta. As pessoas tem esquecido os problemas que vivenciamos todos os dias, e se tornado cada vez mais parecidos com uma bomba prestes a explodir. A raiva e o ódio consomem as suas mentes.
    As mães não conseguem mais controlar os seus filhos, o desrespeito com os pais é cada vez mais evidente em várias famílias. E quando essas crianças chegam na escola, agem muito pior com os professores, chegando a humilhá-los. Os pais estão mimando demais os seus filhos, dão tudo que eles querem, menos a educação que eles deviam ter.
    Se já pequenos são muito levados, quem dirá quando crescerem. Irão furtar, estuprar ou xingar gays, putas e negros? Será que essa sociedade escrota tem como melhorar? A humanidade pode ser pacifica? São tantas perguntas, que talvez nunca sejam respondidas. Se fui forte em algumas de minhas palavras, foi para enfatizar a realidade, desse mundo sem volta.
    Preconceito, intolerância, violência, desrespeito, egoísmo. Este mundo está perdido.


    Everson Viana
    Turma: 121

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  51. Cola Amiga

    -Falta um minuto!- Grita o desesperado. Aquele que passou a tarde jogando video game, na internet matando tempo, namorando, dormindo ou vadiando no shopping. Em vez de seguir o belo exemplo do colega do lado que ficou horas e mais horas estudando, procurando exercícios, ficou em silêncio na hora da explicação e que anotou quando o professor avisou "Preste atenção, isso cai na prova!". Mas quem liga para estudar? Hoje, temos um método mais avançado que nos poupa tepo e que na hora da prova é um "Seja como Deus quiser!", é uma façanha em que poucos se dão bem e que muitos se arriscam. E com cada aluno é diferente, uns resolvem fazer tatuagens de caneta, outros marcam em borrachas ou pedacinhos minúsculos de papel, alguns até usam celulares, e temos os mais ousados, aqueles que pedem para aquele colega inteligente que passou horas e mais horas estudando. Essa é a nossa famosa amiga Cola.
    -Shiu!- Fas o amigo inteligente colocando o dedo incador sobre a boca para dar mais ênfase em seu pedido de silêncio. A prova começa, todos recebem a prova, escrevem seus nomes e olham para o espaço em branco onde vai ficar sua nota, esperando que da próxima vez em que essa folha estiver em suas mãos, esse espaço vazio esteha preenchido com um dez.

    Renata Kostulski EM-122

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  52. Confusão Na Areia
    Andando pela areia com os amigos quando de repente olhamos para a frente e lá estava ela, a famosa travinha de chinelo. Logo que chegamos perto já nos enturmamos e fomos dividir os times. Aí que começou a confusão, pois nós estávamos em 6 e eles em 4 mas ninguém queria sair para jogar com o outro time.
    Ficamos ali discutindo por meia hora até que cansei e decidi ir para o outro time.
    Logo que começou o jogo, um dos meus amigos chegou brusco em um garoto, assim realizando mais uma grande discursão. Depois de mais um tempo, o pessoal decidiu voltar a jogar.
    Porém não se passaram 10 min quando um dos garotos soltou uma bicuda e acertou dentro do mato. Aconteceu mais uma grande discursão, pois quem chutou foi ele porém a bola estava no campo de nossos amigos. Aí ta, resolvido isso continuamos a jogar até umas 6 da tarde. Nisso conheçemos melhor os caras e resolvemos dar uma volta denoite, saindo anoite, encontramos algumas amigas e então rolou mais uma grande briga de quem fica com quem, enquanto eu e o Lucas só ficamos rindo do povo.

    Vinicius Antonio Marques
    EM 121

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  53. Caro professor Atanael, postou a minha crônica aqui, porem esta no link errado, postei novamente no link certo, e alterei e formatei algumas partes do texto.

    Rivalidades

    Você já parou para pensar na rivalidade que existe entre os times? Não acha que seria melhor se todos aceitassem a escolha e a opinião de cada um? A rivalidade entre os clubes de futebol é muito grande, onde muitos começam simplesmente com ‘’Seu time não é nada’’, e chegam até a rebaixa-lo. Uma simples discussão, pode se tonar em brigas, gerando até mortes. Será que esse é realmente o objetivo do esporte?
    O verdadeiro torcedor é aquele que não discute se ganha ou se perde, o verdadeiro torcedor é aquele que guarda para si a paixão do seu time. O verdadeiro amor pelo time é como dizem em casamentos “Eu prometo amar e respeitar na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe”. Se perder, ficamos tristes, mas é mais um motivo para continuar torcendo para que no futuro vire um campeão, afinal, não é o seu time do coração?


    Kauê Klimesch Canuto - EM122

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  54. A ilusão do consumo

    Hoje, a tecnologia é o que faz você. Na maioria dos países desenvolvidos, toda semana é lançado um novo modelo de celular, por exemplo, hoje eu tenho um celular que semana que vem já estará ultrapassado, pois já foi lançado um novo modelo do mesmo. Não importa se o meu celular ainda está em perfeitas condições de uso, ele já não me serve mais.
    Há pouco tempo li que só nos Estados Unidos da América, 426.000 telemóveis são atirados para o lixo, diariamente, a maioria dos quais em perfeito estado de conservação e ainda em uso. Tudo isso é feito apenas por um motivo, pelo consumismo humano, pelo egoísmo em querer ter o melhor que o vizinho.
    Além de tudo, os empresários hoje dizem que tudo isso são regras do mercado, o pleno emprego, o bem estar das populações, o incentivo para as novas descobertas da ciência e da técnica... Que até hoje só pioraram, enquanto todo o conforto está sendo a parte da população, o planeta está sendo terrivelmente destruído, e o que faremos com todos os telemóveis rejeitados, aos milhões de carros, pneus, roupas e bugigangas de todos os tipos? Claro, serão reciclados em fábricas, dando emprego a muita gente. E assim o ciclo vicioso do sistema se completa, enquanto os empresários se sustentam com seus novos produtos lançados, milhões de pessoas trabalham nessas fábricas de reciclagem.
    Sem pensar que tudo isso gera consumo de energia, novas buscar por matéria prima, pois na natureza nada se cria, tudo se transforma, e a natureza é que paga pelos caprichos exagerados do homem. E até onde isso irá chegar? Se as riquezas da terra não são ilimitadas? Infelizmente somos todos, cada um na sua medida, consumistas, por mais que tentemos justificar-nos ou jogar a culpa nos outros.
    É notório que tudo seria melhor, se trocássemos esse consumismo que foi tornado obrigatório, por um pouco mais de solidariedade entre os homens, porque quando deixamos tudo de lado, como as riquezas, classes sociais, regras, enfim, o que nos foi posto como diferentes pela sociedade, somos todos iguais e ninguém é melhor do que ninguém.


    Júlia S. Ramos
    EM 123

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  55. Personalidades diferentes

    Em uma sala de cinema, a ansiedade das pessoas para ver o filme começar é grande, onde muitos acabam comendo toda a pipoca, ou pelo menos a metade dela, apenas nos trailers. Quando o filme começa, vem junto à curiosidade misturada com a aflição, para saber o que vai acontecer nesse filme tão esperado, e então você acaba comendo mais pipoca para tentar conter a sua curiosidade, aliás, se é ainda resta alguma coisa depois do trailer. O filme vai rolando, as cabeças se aproximando, e às vezes até rola um beijo inesperado, onde o seu coração bate mais forte, e você não sabe como conter esta alegria, e então mais uma vez, enche a boca com mais pipoca.
    O cinema não é feito só para os casais apaixonados, tem também aqueles grupinhos de amigos que passam o filme todo agitando, onde você tem vontade de jogar pipoca na cabeça deles. Também não podemos esquecer aquelas velhinhas que não calam a boca, e riem de tudo, onde você não sabe o que fazer, pois se for falar algo, ainda vai ser o chato e mal educado, mas a sua vontade é de realmente encher a boca delas de pipoca para se calarem.
    Todas essas pessoas são tão diferentes em suas personalidades, cada um possui um jeitinho e um gosto variado. Porem tenho certeza que todos possuem algo em comum, afinal, estão indo ver o mesmo filme né?

    Andressa Tait – EM122

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  56. Alegria de Domingo

    Todo mundo sabe como funciona um jogo de futebol, tem sempre um homem bocudo de cofrinho de fora que fala palavrão até para o pipoqueiro que não chega, este escalando por entre a multidão, tampando sua visão enfiando a mercadoria na sua cara tentando vender mais. Logo após vem o vendedor de cerveja torcendo para que você esteja entupido de comida e precise de uma ajudinha. Não pode faltar aquela mulher que não entende nada do que está acontecendo do jogo, mas solta a voz como uma gralha, assustando todos, até os jogadores, chutando a bola para a linha de fundo, dando mais motivos para o famoso "Uhh!" que todos da família levantam e levam as mãos ao alto, e descendo-as levemente. Dando lugar as crianças que ficam subindo e descendo a escada só parando quando cai de boca no chão, e sai chorando para a mãe. E no final as mães dão graças por acabar o jogo e ir para casa colocar seus filhos para dormir, mas todos entregam seus sentimentos quando seu time perde, e quando ganha saem com aquele sorriso, o sorriso de vitória, só pensando no próximo jogo do campeonato.

    Helen Pries
    EM 122

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  57. Velhos amigos

    lembro-me da epoca em que brincavamos na rua, viviamos aprontando na escola, e também jogavamos video game um na casa do outro, até o dia em que um de nós teve que partir, ele para um lado, eu para o outro, a saudade da epoca dos jogos era grande, após anos tentando se encontrar e com esperança de um dia zerar legend of legaia, o qual nós nunca conseguimos, até que descobrimos os jogos on-line e voltamos ao vicio.

    Marcos Kurth Junior
    EM-121

    Meu navegador e o opera, então ele pode talvez alterar algulmas palavras para o inglês, mas que eu tenha visto acho que está tudo certinho.

    gostei da cronica do vini, ele meio que ta falando de mim mas trás boas memórias :D

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  58. O berço da morte
    Sábado a noite, na escuridão da rua surgi algo. Uma moto que com seus faróis bem acesos e o medo passando entre os eixos. Estavam nessa mesma moto um homem e uma mulher que noivos a pouco tempo, poderiam não ter a chance de se casarem.
    O local do acidente a muito já é um ponto sombrio que com sua fama de causar mortes e acidentes, foi apelidados de " O berço da morte".
    Voltando a história que para mim foi triste, pois não ouve morte um carro que estava no acostamento do berço esperando para atravessar e sair deste lugar sombrio e chegar ao conforto de sua casa. Depois de muita tensão e espera, o motorista que não aguentava mais, acelera seu carro e não vê a moto que esta vindo em sua direção. Eu percebendo isto logo me apronto pois percebo que vou ter trabalho e isso eu amava, carregar pessoas mortas não era um trabalho era um roby, um dom. Eu gostava tanto da morte que os permito que me chamem assim.
    A moto sem tempo de reação bate no carro, onde estavam um homem, uma mulher e uma criança. A criança que estava dormindo, acorda assustada e chorosa, o que faz eu recuar um pouco. A mulher que estava na moto, é arremessada por cima do carro, logo vou eu com tamanha veracidade e agilidade com a esperança de tira lá seu bem maior, a sua alma, a sua vida.
    Antes de qualquer ação minha, caio em si vendo o que eu acabara de fazer. Eu havia parado por ter uma criança chorando. Será que chegou minha hora? eu haveria de me aposentar?
    Perguntas e perguntas, mas todas sem respostas. Mas de uma coisa eu sei, eu falhei, tremi e me assustei. A mulher não morreu e o berço da morte se desatou. Mas eu estava lá, vi a criança, vi a mulher e não a levei. Eu falhei, falhei, falhei e enfim me aposentei.

    Lyan Carlos Madalena
    EM 121

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  59. Vida de aluno

    Todo dia é a mesma coisa. Acordamos cedo para ir pra aula. Reclamamos um monte, mas lá no fundo gostamos de ir pra escola. Não tem coisa melhor do que ficar com teus amigos. No final das contas, para a maioria de nós a escola não é um lugar de estudos e sim um ponto de encontro.
    Você pode acordar super mal, mas quando chega na sala, você não consegue ficar pra baixo. É sempre aquela zona, bolinha de papel voando de um lado pro outro, aqueles "macacos" que ficam se se batendo o tempo todo, um palhaço falando besteira, e sempre tem aquela gostosa pra te distrair.
    Não temos do que reclamar, porque a ultima coisa que fazemos é estudar. Enquanto metade da sala dorme, a outra metade fica tagarelando, atrapalhando a aula, deixando os professores loucos.

    -Vinicius Rosa EM 122

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  60. Infelizes Acontecimentos

    Era tarde de sexta-feira, eu estava indo para a casa da minha tia, pelo atalho das ruas estreitas, quando escutei pedidos de socorro vindos de dentro de uma casa com aspecto abandonado.
    Fiquei assustado, sem saber o que fazer, então continuei meu caminho, caminhando cada vez mais rápido, com medo de algo acontecer comigo.
    Quando cheguei à casa da titia, ela veio falar comigo:
    - Que cara de assustado é esta meu filho?
    - Nada tia, simplesmente nada – respondi, tentando me acalmar.
    No outro dia, quando cheguei em casa, estava passando no noticiário da televisão, que uma jovem havia morrido no bairro onde moro, então fiquei com um peso no coração, imaginando quantas dessas situações as pessoas simplesmente “ignoram”, ao invés de chamar ajuda.

    -Matheus Trojan EM 122

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  61. Na marca do pênalti
    É dia de jogo. O coração de muitos torcedores já acordou acelerado, pensamento tá longe de qualquer outra coisa que não seja bola, time, estádio ou algo relacionado a futebol.
    Faltam duas horas para o inicio da partida e a arquibancada já começou a encher. Os torcedores tomam seus devidos lugares e esperam ansiosos.
    Pessoas que nem se conhecem começam a conversas sobre a escalação do treinador. Papo vai e papo vem, quando olham ao seu redor, o estádio já está lotado e faltam apenas 15 minutos para começar o jogo.
    Os jogadores entram em campo e a torcida toda grita e aplaude até que o time adversário entra e só se escutam as vaias.
    Até que chega o esperado momento em que o juiz apita começando a partida. Ao decorrer do jogo parece impossível fazer gol, até que o camisa 10 do time da casa entra na área e é derrubado pelo zagueiro do time adversário e o juiz apita dando a certeza do pênalti.
    Torcida, jogadores e goleiro, todos nervosos. E quando o juiz apita, o jogador dá uma corrida, chuta, a torcida grita. Para a alegria de uns e tristeza de outros... Gol!

    Julia Leticia Hertenstein EM 121

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  62. Domingueira

    Muitas pessoas consideram o domingo o dia mais chato da semana. Eu discordo, na realidade, acho que ele sofre uma triste injustiça. Domingo foi um dia especialmente feito para os seres humanos festeiros refletirem sobre as cagadas que fizeram na noite passada.
    Existe também um grupo de pessoas que gostam de ir a igreja ouvir o pastor falar de um hippie cabeludo que gostava de vinho, sem contar que ainda cometia alguns delitos, como exercício ilegal da medicina e formação de quadrilha, que pregava as mais diversas maneiras de você ir ou não para o inferno.
    Mas calma lá, nem tudo no domingo é só chororô! O que não pode faltar no domingo é o tradicional almoço em família, que sempre sai atrasado, e quando chega, dois dos seus sete tios já estão bêbados, pois desde que acabou a corrida, estão tomando aquela cerveja que estava em promoção na venda ali da esquina. Logo após o almoço bate aquela lombeira no pessoal, que vai correndo pra casa dormir. Dormir até a melhor hora do dia: o incomparável e insubstituível intervalo de noventa minutos do futebol, e todos param para assistir o “clássico” Atlético-MG e Náutico, já que é o único jogo que será transmitido pelos canais 3, 14, 37, e 52. Ainda assim, já é motivo para abrir mais umas geladas.
    Junto da escuridão da noite, vem chegando as Vídeo Cacetadas e o Fantástico, que é quando todos percebem que o tão estimado fim de semana está indo embora, deixando um sentimento de angústia e apreensão, de ter que passar mais uma semana toda no trabalho, ao lado do colega mala e do temível chefe, para completar mais uma volta nesse ciclo vicioso, chamado vida.


    Victor Hugo Moser – EM 122

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  63. Eu preciso falar com você

    Todo mundo, em algum momento de sua vida, já passou pela situação de um amigo vir até você e dizer: "Eu preciso falar com você". Pronto, nesse exato segundo você congela, e a primeira coisa que vem a sua cabeça é "o quê foi que eu aprontei dessa vez". Logo a tortura começa, você pensa em tudo o que você já aprontou na sua vida inteira, tentando imaginar qual defeito seu será apontado por seu amigo.
    Nos próximos minutos, horas e até mesmo dias, você passa a ter raiva do seu amigo, mesmo sem saber o que ele tem a dizer, você já imaginou centenas de hipóteses e até mesmo algo extraordinário que possa ter acontecido com aquela pessoa que você gosta. A cada minuto, a sua curiosidade dobra de tamanho, e assim que você vê seu amigo novamente, você pede que ele fale de uma vez por todas, tudo para que ele diga: "Ah, eu esqueci. não era importante e amanhã eu te falo".

    Bianca Hofmann
    EM 122

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  64. A viagem

    -É hoje, é hoje, é hoje!!!
    Ouve-se os gritos e berros no corredor da escola.
    -Hoje é o dia da viagem pessoal!
    Todo mundo agitado por causa da viagem que até parece que nao tinha aula naquele dia. E foi isso que o senhor Nicolau pensou.
    Todo mundo para a sala, a viagem é depois da aula, porém nada de folgas.
    O silêncio vinha surgindo gradativamente. Quando o silêncio se totalizou, um xingo, que nâo posso citar, veio em direçâo o seu Nicolau, que teve uma atitude inesperada. Só iam vigiar se a pessoa que xingou se mostrasse até o final da aula.
    Ninguém sabia quem foi o infrator, mas todos sabiam que o culpado nâo falaria, e eu sendo o "vai atras" dos grupos fui o escolhido para "ser o culpado".
    Eu fui. Mas o que aconteceu? Fui e entreguei-me e além da bronca chamaram meus pais e por castigo nao fui à viagem por decisâo dos próprios.


    André Luiz Polzin
    EM 121

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  65. Bom de Boléia

    Será que as pessoas tiram a carteira de motorista pela internet?!
    Algo tão inaceitável ocorre em vários lugares de nossa cidade. Desatenção ou burrice mesmo?! Isso nem sempre dá para saber, mas cada um é cada um.
    Homens falam que mulheres s!ao as piores na direção, mas já foi comprovado que as mulheres são as mais cuidadosas e que causam menos acidentes, mas em questão de barbeiragem já é algo que temos que rever.
    Fato foi aquele que aconteceu ontem à tarde lá no centro, no começo da noite. Uma mulher jovem em um carro de pequeno porte fechou a frente de outro carro, ela olhou para trás para ver se tinha acontecido algo e acabou batendo em outro carro que estava na sua frente.
    Mas no fim surge a mesma desculpa de sempre " a culpa não foi minha ! ".


    Gustavo Jacomini EM-123

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  66. Nada de compras

    Mãe e filha vão ao shopping apenas para dar uma volta então decidem tomar um sorvete, enquanto a mãe fica na fila para comprar os sorvetes, a filha da uma olhada na vitrine de uma loja e fica encantada com dois pares de sapatos.
    Elas tomam sorvete e em seguida a filha chama a mãe para ver os sapatos, a mãe diz que nem adianta ver porque não tem dinheiro, mais a filha insiste e a mãe decide ir.
    Enquanto a filha mostra os sapatos que gostou, a mãe gosta de outros três pares, e decide que vai levar todos. A filha lhe pergunta como iriam levar já que não tinham dinheiro e a mãe diz que paga com o cartão de crédito.
    Com isso vemos mais e mais brasileiros se enterrando em dívidas com cartões de crédito e talões de cheques sem pensar no dia de amanhã, onde a pessoa pode ter uma doença e não ter o dinheiro para se tratar.
    Vamos abrir o olho, e parar de gastar dinheiro com coisas inúteis antes de ver o que realmente é necessário.

    Henrique Gazaniga Serafim EM-121

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  67. Transito

    -Boa noite senhor! Seus documentos por favor.
    -Algum problema policial ?
    -Nao nada, o senhor ultrapassou o limite de velocidade, apenas isso
    -Mais so pode estar havendo algum engano, pois no meu velocimetro estava marcando abaixo do limite.
    -Nao posso dizer o que estava marcando no carro do senhor, mais meu radar apontou que seu carro passou do limite, por isso vou ter de aplicar uma multa.
    -Nao, policial so pode estar havendo algum engano.
    -Por acaso o senhor nao e o diretor de transito da regiao sul ?
    -Sim, sou eu sim policial!
    -O senhor ja possui varias multas nao é ?
    -Nao, nao policial, aquelas sao da minha mulher e filho!
    -Ah entao essa vai para o senhor, passar bem!

    Gabriel Caetano
    EM-121

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  68. Partida de futebol

    A tarde de domingo, a hora mais esperada por um torcedor, mais precisamente perto das 4 horas da tarde. Mas para os mais fanáticos, parece que começa um pouco mais cedo, as vezes logo depois do almoço. Ele começa a se arrumar, tira o manto sagrado do armário e coloca no corpo, beija a bandeira que guarda no quarto, coloca nas costas e está pronto.
    Saindo de casa, logo se encontra com os amigos e seguem em direçao ao estádio. Pouco a pouco as pessoas vão chegando e lotando as cadeiras e arquibancadas. Em pouco tempo o estádio já está um caldeirão, com todos devidamente uniformizados e prontos para cantar e apoiar o time de coração em mais uma partida. Alguns nem se importam de se esconder embaixo do lindo bandeirão, apenas para mostrar o amor pelo clube.
    Mas então o juiz apita, o jogo começa e nesse momento todos realizam o seu sonho de criança, sentindo como se estivessem dentro de campo jogando pelo seu time, afinal quem nunca sonhou ser um jogador de futebol? Mas como toda partida que se preze, sempre tem: um pouco de culpa do juiz... ah coitado juiz. Também sempre tem aquele gordinho, de regata, suando e fedendo um pouco para te abraçar quando o time faz um gol, mas isso passa despercebido quando você tambem também já está cantando, pulando e claro... dando aquela zuada no time e na torcida adversária. Ah, isso sim é uma partida de futebol!

    Bruno Uliana
    EM - 122

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  69. O Acidente
    Estava tarde, a escuridão já havia se espalhado, restavam apenas alguns feixes de luz que vinham de um poste velho e acabado, próximo de seu fim. Foi nesse momento, enquanto eu voltava do trabalho, a cidade deserta, avistei um carro em péssimas condições. Ao chegar perto vi que não havia ninguém dentro, nem ao menos rastros de um motorista. O carro havia batido na pobre casa, que há muitos anos, se encontrava naquela esquina sombria.
    Algo muito estranho estava acontecendo, apenas um pensamento surgia na minha cabeça... O que está acontecendo aqui?
    De repente, quando avistei uma coisa saindo da casa, escutei... Corta, está horrível, falta entonação! E lá fui eu, mais uma vez, repetir a sena.

    Lucas Fetzer Halter
    EM 121

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  70. Sempre Sera
    Quando você comenta para seus amigos que vai dar uma festa todos ficam doidos, principalmente se for uma grande festa, na mesmo instante já estão ligando para seus pais implorando a permição para ir a festa, até, até mesmo aqueles que nao foram convidados vão e o tratam como se fossem velhos e grandes amigos.
    Chegando a festa os convidados te olham como se fosse um rei.
    Preparar a festa até que é legau todos o ajudam, mais na hora de arrumar a bagunça, é que nem quando bate o sino para sair da escola, todos somem em um piscar de olhos, e lá vai o dito rei pelos amigos, arrumar a bagunça

    Thalles De Jesus Martins
    EM 122

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  71. Valentão ou não.

    Um homem baixinho e magrelo entra em um bar lotado, sabe no pequeno palco pega o microfone na mão e diz para a plateia.
    -Tem alguma pessoa que queira brigar está noite?
    Logo em seguida, Gabriel se levanta, era um homem de 1,99m de altura e uns 100 quilos de pura massa muscular. Ele sobe no palco devagar e chega bem perto do homemzinho que conseguia sentir seu halito de cachaça. O pequeno homem olha para a plateia que o olhava fixamente e diz:
    -Ok! Agora só precisamos de mais um sujeito para brigar com este.

    BRUNO MARTINELLI - EM 123.

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  72. A vida de um jogador de futebol

    A maioria dos meninos no Brasil sonha em ser um jogador de futebol quando crescerem, porém essa realidade não acontece para todos. Às vezes, acontece por falta de apoio, outros não realizam o sonho por serem verdadeiros ‘‘pernas-de-pau’’.

    O futebol está no sangue dos brasileiros, e por todo Brasil estão espalhados diversos campos de futebol, desde campos oficiais até campos de várzea, que são onde você encontra os jogadores mais habilidosos, porém os mesmos não entendem a tática, ou seja, o posicionamento dentro de campo, e precisam ser trabalhados em clubes estruturados para se tornarem um ‘‘Neymar da vida’’.

    Quando o jogador vem das categorias de base e joga seu primeiro jogo como profissional, ou ‘‘profi’’ na linguagem dos boleiros, é uma partida inesquecível. Poderá observar se o jogador tem qualidade ou não, dentro de cinco jogos, pois nos primeiros o moleque sente o nervosismo. E muitas vezes atletas que se destacam nas categorias de base, não dando certo no profissional, acabam sendo esquecidos, passando de promessas para verdadeiras decepções e então se transferem para times do interior e pouco conhecidos.

    A vida de um jogador de futebol não é fácil como todos pensam, o jogador tem que suar muito a cada dia, ficar longe da família e mesmo tendo estas dificuldades e mais algumas ele não pode desistir nunca, e tem que matar um leão por dia, pois acima de tudo os jogadores são verdadeiros ‘‘guerreiros’’, realmente o futebol é uma caixinha de surpresas.

    Aluno: Vitor Hamm Gomes. Turma: EM-122.

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  73. Assistir ou Conversar?!



    Você e sua namorada vão ao cinema.
    Compram pipoca e refrigerante no meio daquele agito todo, estando ansiosos para o começo do filme. Vocês entram na sala, e se dirigem ate o fundo. Sua namorada começa a falar, por mais que você estava tentando se concentrar para assistir o filme, neste momento a pipoca já está na metade, e o refrigerante já acabou.
    As luzes se apagam e você nem assistiu aos trailers, o filme começa e sua boca esta seca de comer toda a pipoca, e não tem mais refrigerante para tomar.
    O filme está passando, e a cada momento que acontece algo surpreendente sua namorada começa a falar de como a cena foi boa, e passa a discutir sobre o que havia acontecido. Você não demonstra nenhuma vontade em prosseguir com a conversa, tenta focar a atenção no filme, mas com ela falando você não entende.
    As pessoas começam a reclamar do barulho, e vocês são convidados a se retirar do cinema.
    Ao sair do cinema o clima está pesado. Sua namorada está brava por você tê-la ignorado. A pizza após o filme é cancelada, e você vai embora sem entender nada.
    Alguns dias depois você volta ao cinema sozinho para assistir ao filme, e ao terminar você percebe que o filme era uma porcaria.

    Valerio Quadras Netto - EM 122.

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  74. Não volta mais

    Era uma menina nova, mas já havia passado por várias mudanças. Nasceu em família humilde que aos poucos foi "crescendo". Os que observavam a vida da menina de fora, invejavam-a, mas não era tudo perfeito como todos pensavam. Ela carregava lembranças em sua mente, lembranças que ela sabia que não voltariam, como sua antiga casa, a casa onde passou os melhores anos de sua vida.
    Lá ela fez várias amizades que realmente eram verdadeiras. Todos brincavam juntos e pensavam sem interesse. Mas tudo isso passou, eles cresceram e cada um seguiu sua vida. A dela era desejada por todos. Pena que o que realmente importava não era o que os outros imaginavam, mas sim, o que não voltaria mais.

    Amanda Vogelsanger - EM 123

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  75. Vai umas comprinhas ai?

    Um sábado á tarde, meu irmão me chama para ir ao shopping tomar um sorvete e ir dar uma volta, levo minha carteira com apenas 20 reais para evitar de ver alguma coisa e acabar comprando.
    Tava indo tudo certo tínhamos tomado o sorvete e estávamos andando no shopping, até que passamos pela centauro e eu vi a nova camisa do Flamengo na vitrine a tentação foi tanta que entrei na loja para vê-lá, o preço estava razoável, porém estava sem dinheiro, foi ai que lembrei do meu cartão, não tinha dinheiro de sobra para comprar a camisa, mas como sou brasileiro comprei e vou ter que dar um jeitinho no final do mês.

    Lucas de Souza Clausen - EM 121

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  76. Cleber Hoffmann - EM 12113 de julho de 2012 às 12:32

    VIROU ROTINA

    Existem muitas coisa que nós, seres humanos, deveríamos fazer e acabamos sendo iludidos por meios de comunicação,internet, e até mesmo na própria repetição de atos em nossas vidas.
    Um exemplo disto é o estressante e cansativo trânsito de nossa cidade. Coisas simples, más não menos importantes, como acionar aquela lavanquinha do lado do volante sabe (?), alguns chamam de seta, outros de "pisca-pisca", enfim, uma coisa tão simples que previne e muito acidentes acaba sendo descartada.Pois é, em Joinville já é difícil achar quem a usa.
    São inúmeras coisas que passam despercebidas e como já estamos acostumados a vivenciar tais fatos, tratamos como se fosse normal, ou então uma simples coincidência, pois no dia-a-dia corrido do brasileiro, não nos preocupamos com os detalhes e somos iludidos sem mesmo perceber.


    Cleber Hoffmann - EM 121

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  78. Arte Moderna

    Todos sabemos e sentimos que arte tem de transmitir algo, arte é uma representação de no mínimo algo importante na vida do artista. E é claro que essa arte não deve ser representada só para o artista.
    Você vai em uma exposição, entra numa sala grande e branca contendo um cocô enroladinho e bonitinho no meio. Então você começa a pensar o que levou o artista a fazer esta "arte", talvez fosse o primeiro cocô do filho dele...
    Já surpreendido com a arte vista, a próxima sala tem uma corda rosa jogada no meio do chão e para ficar melhor o entendimento, o nome da arte é "Mas é claro", sim, claro, como seria diferente?
    Você sai da exposição confuso, pensando como aquilo é inspiração e acabam te respondendo "é arte moderna, contemporânea". Tudo bem que é arte contemporânea, porém como pessoas de gora do ciclo mental do artista verão o propósito de um cocô em uma sala vazia?
    Deve ter seu significado, porém, quando se expõe algo é para o público e não para os maiores críticos e pensadores de todos os tempos.


    Ana Luiza Nedochetko - EM 122

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  79. Perfeita
    Uma vez uma amiga minha me perguntou o porquê de os garotos gostarem das garotas que normal mente são consideradas inatingíveis. Vi-me então com essa duvida nunca havia me perguntado isso. Bem, é claro que acho atrizes como Megan Fox gostosas. Mas isso é normal de todos os garotos. Mas mesmo com isso não sabia como responder a pergunta da minha amiga. Por que será que nós garotos gostamos mais das meninas inatingíveis?
    Não sei, mas talvez seja pelo desafio de conquistá-la. Ou pelo fato de muitos garotos estarem de olho na mesma menina. E se for você o escolhido, e se for você que ela escolher e não os outros. Você estará a cima dos outros garotos, pois afinal ela te escolheu e assim você estaria com moral acima dos outros. A garota inatingível, a mais bonita, a mais querida, a mais popular


    Gabriel Réquia EM 122

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  80. Se beber não dirija

    Eram 11 horas da noite, fazia minha caminhada diária, quando de repente um corcel azul dirigido em alta velocidade acabou batendo em um poste. Preocupado, fui averiguar para ver se o motorista estava bem. Quando estava próximo ao carro, um homem alto, magro,bêbado e todo ensanguentado saiu do carro pedindo por ajuda. Percebendo os ferimentos, liguei para o hospital, onde rapidamente mandaram uma ambulância e uma viatura policial para atender o rapaz e investigar o que havia acontecido.
    Quando o socorro chegou, já havia um grande aglomeramento de pessoas ao redor do local dificultando o atendimento.
    Próximo ao homem perceberam que não era sangue e sim ketchup, onde o rapaz, completamente bêbado, no momento do acidente comia seu x-salada com muito ketchup e tomava uma cervejinha.
    Vendo que não havia nada de mais com o rapaz os policiais foram perguntar o motivo da batida. O bêbado começou a contar que estava dirigindo seu carro tranquilamente quando uma zebra cortou a sua frente,então para não atropela-la ele teve que desviar batendo em um poste. Onde na verdade a zebra era uma faixa de pedestres. Os policiais percebendo que ele estava completamente bêbado, o encaminharam para a delegacia de policia mais próxima.

    Kleison Antonio Possenti EM-123

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  81. Rotina Universal

    Todos os dias acordamos, e com o rosto todo marcado e com o cabelo todo bagunçado olhamos para o espelho e pensamos: mais um dia. E enquanto os dias são longos e os anos são curtos, criamos uma nessecidade na nossa vida, a tão famosa rotina.
    Todo santo dia acordamos e por incrível que pareça e dependendo do dia acordamos mal-humorados, lavamos o rosto enquanto seus pais já estão acordados fazendo o seu café da manha, e além disso muito preocupados se você realmente no final do dia vai voltar em segurança para casa, emfim saímos de casa em direção ao ponto de ônibus, aonda já começa o stress, aqueles ônibus que mais parecem latas de sardinhas de tão cheios, poisé, depois de pegar 3 ônibus você chega ao lugar desejado,, aonde geralmente passamos o dia inteiro, podendo ser na escola, no trabalho ou em qualquer outro lugar.
    E depois daquele longo dia, chegamos em casa depois de pegar os mesmo 3 ônibus e ver as mesmas pessoas, e com o corpo em estado de exaustão, depois de um dia muito corrido.
    Dai você para e pensa: ainda bem que algum ser humano iluminado por Deus inventou o tal feriado, aonde saímos um pouco da nossa boa e velha rotina.


    Gustavo Desordi - EM 122

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  82. O sono perfeito

    Marcelo, um trabalhador sofrido de uma fundição acordou, não conseguia ver nada, pois, seus olhos mal conseguiam se abrir. A noite havia sido sofrida, fria, e havia passado muito rápida.
    Para o dia seguinte, na empresa onde trabalhava, haviam várias peças para serem derretidas e muitos problemas. Você não tem ideia de como esse dia vai ser chato.
    Aquele terrível dia só estava começando. Marcelo ficava desanimado só de pensar em passar várias horas no calor escaldante da empresa, e o barulho ensurdecente não saia de sua cabeça. Quando ele pensou que tudo estava ruim, veio na cabeça que tinha reunião com o chefe, e enfrentar seus colegas de trabalho que alguns eram insuportáveis, isso estava começando deixar ele nervoso.
    Marcelo estava esgotado, passou a mão no cabelo, se levantou da cama, olhou para o relógio, olhou de novo e...
    - Meu Deus!
    Você não tem ideia de como isso é bom, são apenas duas da manhã!
    Ele voltou para cama rapidamente, pois, ainda tinha um bom tempo para dormir, já que Marcelo ia se levantar as sete da manhã.
    Essa é a melhor sensação do mundo.

    João Vitor Costa Fernandes - EM 123

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  83. Estava na escola e o telefone tocou,era minha mãe,me ligava para me dar uma notícia:
    -Filho!O Dobb morreu!
    "Tututuuuuuu"
    Desliguei o telefone na hora na cara dela,mais não por falta de educação e sim pelo choque de ter perdido um grande amigo.
    Corri pra casa,quando o vi comecei a chorar.Relembrei nossas aventuras,o tempo que passamos juntos e o tempo q me dediquei a ele.
    Minha mãe vendo o meu desespero de ter perdido meu cãozinho,me pegou pela mão e me levou ao shopping,lá entramos no petshop e ela me disse:
    -Filho,escolha qualquer cãozinho,veja qual você mais gosta e me diga!
    Comprei cachorro mais bonito e mais caro da loja e dez dias depois já havia esquecido o Dobb.Tinha 8 anos quando o perdi e agora com vinte e um me arrependo de tê-lo esquecido e o trocado por apenas um outro filhotinho,pois como a sociedade de hoje,esquecemos do valor da boa,grande e verdadeira amizade.

    Douglas Pacheco Reinert EM123

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  84. Gostei e Comprei

    Passando em frente a uma loja caríssima com minha amiga, avisto bolsas, sapatos e roupas das melhores marcas e resolvo entrar para dar uma olhada, esse dar uma olhada resultou em muita divida e muito parcelamento no cartão. Depois de sair da loja, a dor no peito de culpa por ter gastado tanto aumentou e eu nem precisava de tudo aquilo, mas também quem nunca comprou no impulso, olhou, gostou e comprou, foi assim que aconteceu. Agora para haver outra ida ao shopping novamente vai demorar e muito.

    Fernanda Bosse EM 123

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  85. Luis Guilherme Silva Rosa13 de julho de 2012 às 16:00

    Grande Campeonato

    O Brasileirão já começou faz tempo, eu sei. Mas mesmo assim vou abordar esse assunto, porque sou um grande fã de futebol e devo escrever sobre meu campeonato preferido. Também devo levar em conta a minha falta de criatividade de escolher temas. Mas vamos deixar tudo isso de lado e falar da magia desse campeonato.
    A última linha ficou um pouco gay, mas o Brasileirão é isso.
    Não, ele não é gay, ele é mágico. Quem não fica esperando até as quatro horas da tarde de um Domingo só pra ver um jogo do Brasileirão? É uma competição onde os times dão o melhor pra levar a taça.
    Não podemos esquecer do que vem junto com o Brasileirão. Brigas de família por causa do irmão corintiano, discussão no
    bar sobre um lance polêmico num jogo que ocorreu há um mês, salgadinho com cerveja na frente da TV, velhos chorando porque o Palmeiras perdeu um jogo importantíssimo, etc etc. Confesso que adoro que essas coisas aconteçam, sendo elas ruins ou boas, porque tudo isso faz parte do grande Campeonato Brasileiro de Futebol.



    Luis Guilherme Silva Rosa- EM 122

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  86. Game over

    -Por que você não quer casar comigo?
    -Não é que eu não queira casar, só acho cedo!
    -Toda mulher sonha em casar, você é a única que não quer. Por quê?
    -Já te expliquei tantas vezes essa questão, que quero terminar minha faculdade, trabalhar e ter minha própria casa.
    -Mas a gente pode construir junto!
    -Espere, espere mais 3 anos. Aí sim a gente se casa.
    -Eu não aguento mais! Não consigo ficar longe de você, não paro de pensar em você, sinto seu cheiro todo instante e quero estar todo segundo com você.
    Morreria por você, tem noção disso?
    -Mas eu não quero que você morra por mim, quero que me espere.
    E se você não quiser esperar, terminamos agora!
    -Não, eu esperarei pela eternidade se preciso for.
    -Fim de papo então. Vamos mudar de assunto.
    -Tudo bem amor, topa um cinema final de semana?

    Aluna:Caroline passos ballatka.
    Turma:Em-123

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  87. Escola

    Todos já passaram por isso, ser o motivo de risadas durante as aulas chatas, em que todos estão cansados de ficar olhando para o professor explicando o assunto da proxima prova.
    Em todas as aulas, de todas as escolas, sempre tem o zoador da sala, aquele que não preta a atenção em nada do assunto, só no que as pessoas fazem ao seu redor, também tem o alvo, que é o zoado por todas em qualquer momento, por um motivo inutil, ou seja, alguma atitude engraçada que ele tenha dito ou feito na sala de aula. Tem os nerd's, que sempre tiram notas altas e acabam dando uma "ajuda" aos ao outros durante as provas. E por ultimo, mas não menos importante, tem as pessoas que sempre fazem barulho e depois querem pedir silêncio durante as aulas, e acham que tem a razão.

    Guilherme Miro
    EM-122

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  88. O terrível enjôo de avião

    Eram cinco horas da tarde quando começou o embarque no avião 217, no qual partiria para a Irlanda. Depois da entrada de todos e após a aeromoça conferir se não havia ninguém ausente, o avião decola.
    Não demorou muito para aquele passageiro, no canto esquerdo, mais no fundo da classe mais baixa do avião começace a fazer caretas parecendo passar mal.
    Estava sendo seu primeiro vôo, pois suas condições de vida não lhe permitiam muitos gastos. Muitas vezes, quem tem este problema, nunca deixa de ter.
    Ele tenta de varias maneiras conter este enjôo e de muitas formas ele tenta chamar alguém, mas como é a classe mais baixa, ninguém da muita bola, enquanto a classe A não precisa nem chamar que todos vão atender.
    Depois de muitas tentativas, ele consegue um pouco de água e algo para comer e do mesmo jeito continua com o problema.
    Duraram muitas horas até o pouso no aeroporto, aonde aquele passageiro de classe baixa e mal vestido passa a ficar bem novamente.

    Aluno: Felipe de Faria
    EM-123

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  89. Conversa de msn

    Sinceramente não sei porque as pessoas vem te chamar no msn quando não tem assunto, sabe porque? Porque eles não tem mais o que fazer, olha como é:
    - oii
    - oi
    - td bem?
    - sim e com vc?
    - bem (:
    alguma novidade?
    - não e vc?
    - tbm não...
    e a partir dai ninguém mais fala, completamente sem assunto! E se não tem o que fazer, vai arranjar coisa pra fazer, pois ninguém merece ter uma pessoa assim no msn te enchendo o saco, se não tem assunto nem chama.

    Louize Sant'Anna Nogueira
    EM-122

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  90. Muay Thai

    Certo dia em que eu me encontrava em mais um treino de muay thai, e que nesse dia a aula era teórica, parei para pensar em aquilo que estava-me sendo passado pois não se aplicavam somente ao ringue e sim a vida pessoal. Minha professora explicava os valores de nossa luta:
    -Lembre-se sempre, pessoal, que seu valor está acima do dinheiro. É melhor perder dinheiro do que a honra, procurar manter sempre a calma, não ficar furioso, seja sempre uma pessoa verdadeira, no ato e na palavra, seja caridoso e ajude os outros, seja companheiro e ajude os menos experientes que você. Não aceite ofertas ilegais, não seja um fanfarrão, não use o Muay Thai fora da academia. Não se vanglorie a respeito das proezas do Muay Thai, não seja vingativo, vingança gera vingança, seja fiel ao seu campo e companheiros de treino.
    Enquanto ela explicava esses mandamentos, que nós temos como regras, para os mais novos eu refletia sobre o que ela falava e pensava em como era irônico que em nosso país o futebol fosse o esporte preferido e as lutas criticadas. Até que solto sem pensar:
    -Seria bom aos nossos estimados políticos aprenderem um pouco de nossos ensinamentos. Eu disse:
    - Bem que eu queria que um desses safados botassem os pés aqui, adoraria mostrar a ele o meu lado menos diplomático. Vagner riu, mas logo se calou com o olhar que a professora lançou-lhe.
    - Bom, é realmente um mal que em nosso país eles prezem o carnaval e o futebol e digam que luta é uma coisa violenta, pois você raramente verá um lutador se metendo em brigas idiotas após a luta. Muito menos aqueles que estão torcendo. Diferente dos torcedores de futebol que na maioria dos clássicos quebram o pau. Comentou minha professora Juliana.
    - Bom, se todos esse caras entrassem para luta, provavelmente teríamos bons lutadores, já viram o estrago que conseguem fazer nos estádios? Disse um dos alunos:
    - Ou não. Esse bando de macacos primatas, não duraria uma semana aqui, são os machões quando estão no bando da torcida deles, mas sozinhos não passam de covardes. Comentou o Vagner.
    - Ah como se brigar em bando fosse uma coisa muito corajosa. Exclamei exasperada.
    - Não é isso que estou querendo dizer. É apenas que eles não teriam a coragem de entrar em um ringue para lutar. Se defendeu o Vagner.
    - Há uma grande diferença entre lutar e brigar. Quando você luta seu objetivo é derrubar o adversário ou fazer melhores finalizações em seus golpes, em uma briga o objetivo é machucar, torturar, e humilhar o seu “adversário”. Eles não possuem técnica nem destreza apenas raiva e violência, como o Vagner disse são um bando de macacos. Fique chocada ao perceber como minha professora ficou revoltada com esse assunto. Até que ela continuou.
    - Nas escolas, em aulas de Educação Física deveria ser ensinado algum tipo de luta, pois machucados por machucados vejo crianças se machucarem menos lutando do que fazendo outros esportes, assim eles aprenderiam uma defesa pessoal, e também a respeitar os outros e que os punhos não são armas e sim escudos, pois de qualquer forma eles vão acabar se metendo em confusões. Isso pelo menos poderia ser evitado com o treinamento certo. Ela terminou mandando-nos voltar ao treino. Foi o discurso mais longo que eu já ouvi sair de sua boca, e fiquei a refletir sobre a conversa, pois, ela tinha razão e pensando nos valentões dos meus antigos colégio achei a comparação com macacos adequada, e acabei rindo sozinha e esquecendo o que eu tinha que fazer, como penitência pela minha falta de atenção ela me mandou fazer 30 suicídios, fiz uma careta e novamente concordei que se no meu colégio tivesse esse tipo de punição, muitas patricinhas calariam a boca antes de desrespeitar alguém, ou antes de fazer uma malcriação. E assim o dia se passou, pois, não tive mais tempo para pensar nesses assuntos se não quisesse levar outra advertência.

    Jheniffer Torres Scholtz
    EM-123

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  91. Sonho quase realizado
    De malas prontas, ansioso para viajar para a Alemanha, Murilo estava deitado na cama vendo fotos de lá, sonhando com o dia seguinte. Foram dois anos fazendo aula de alemão e dois anos juntando dinheiro para pagar o intercâmbio dos sonhos.
    Passou a noite e Murilo não conseguiu dormir, maravilhado e esperançoso. Eram dez horas da manhã, Murilo pegaria o voo Curitiba - São Paulo (Guarulhos) às onze horas. Esse voo leva uma hora, então teria de esperar o dia inteiro em São Paulo para, assim, embarcar na aeronave da Lufthansa com destino a Stuttgart.
    O tempo passava devagar, a passos de formiga, Murilo suava frio e não via a hora de embarcar. A mãe do menino rezava o dia inteiro para que tudo corresse bem, e correu, apenas até a capital paulista.
    Quando embarcou na aeronave, os tripulantes foram informados que uma peça do avião teve problema, mas que este fora consertado. A nave levantou voo e a notícia correu nos jornais já na manhã seguinte: o voo da Lufthansa com destino a Stuttgart, número 6214, havia tido uma pane no ar e afundara no Pacífico.

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  92. Influências

    Elas são influenciáveis e "eles" querem influenciar. Podemos dizer que as mulheres são as principais vítimas do consumismo. Elas trazem nas roupas as marcas que pesam no bolso, compram sem necessidade, impulsivamente, substituem o velho pelo novo até que tudo se acabe em um baú, um baú com cara de lixo, um baú com jeito de sótão, um baú cheio de sapatos, bolsas, óculos e relógios caros. Marcas estampadas em todos os cantos dos acessórios e nomes que triplicam os preços só por serem nomes.
    Elas querem seguir a moda, se é que existe moda, se é que tudo isso não passa de um golpe de marketing para nos induzir a comprar, comprar até o que não é necessário. Pois sempre que a tendência muda, a sociedade muda. Muda o jeito de se vestir, que tecnologia usar, e principalmente, nos empurra de loja em loja, aonde somos o brinquedo que está sob competição. Que direito eles tem? É justo deixar que escolham nossa personalidade?
    Não somos o que compramos embora , estejamos vivendo em mundo cercado pelo consumismo, onde os valores morais estão sendo trocados por preços de etiquetas.

    Gustavo Della Giustina - EM 123

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  93. A espera do feriado

    Estávamos preparados, estava chegando o feriado, estava esperando o feriado a muito tempo. Quatro dias sem aula, na sexta feira, eu e meus amigos iriamos assistir um filme em 3D que estava passando no cinema. Nós já estávamos preparando o nosso feriado a semanas, fizemos um cronograma para ele. Na quinta feira jogamos videogame, computador a tarde inteira e comemos um bolo delicioso feito pela mãe de Pedrinho e no jantar teve cachorro quente e então dormimos na casa de Pedrinho.
    Chegou o grande dia, eu, Pedrinho, e Joaquim acordamos empolgadíssimos para ir no cinema. A sessão era as 16horas. Ás 15horas nós já estávamos prontos, a mãe de Pedrinho estava se atrasando e estava chovendo muito lá fora, começamos a ficar preocupados então quando a mãe de Pedrinho chegou, fomos rapidamente para o cinema, porém estava um trânsito no centro da cidade como todos os dias, não andava de jeito nenhum, então ao chegar no shopping, descemos correndo e compramos a pipoca e o refrigerante então fomos direto para dentro do cinema. Durante o filme, tomamos vários sustos e várias risadas até acabar o filme.
    Gostamos muito do filme, ele superou as nossas expectativas, jantamos no shopping e fomos cada um para sua casa com suas famílias. Então descansamos para começar uma boa semana.

    Estudante: Julian Dequech
    Em:123

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  94. Não tem como substituir

    Férias chegando, malas prontas, muita diversão, principalmente quando é com a família.No carro, no meio do caminho, todos dormem, chegando no hotel é a maior bagunça, brigas pelos quartos, ninguém sabe pra onde vai, mas tudo se resolve.Chega a noite, alguns querem sair, outros dormir mas sempre tem aquele atentado que agita todo mundo, principalmente quando a história incluí esse mesmo atentado a fazer todos pagarem mico.
    Família é família, não tem como substituir, apesar de tudo que eles te fazem passar com uma risada aqui ou uma briga ali, você simplesmente não deixa de amar.

    Tainara Elora de Carvalho EM-122

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  95. Consumo excessivo das mulheres

    Consumir é mais próprio das mulheres: estamos deprimidas, chateadas, brigamos com o marido, algo não deu certo, aquela viagem não saiu? Então vamos encontrar uma amiga para desabafar e nos acompanhar para fazer compras. Vamos ao shopping!
    Para a mulher comprar alivia, compensa as frustrações. Então saímos à procura de qualquer coisa que possa amenizar nossas amarguras. Pode ser até uma lojinha de R$1,99, desde que compramos alguma coisa, as vezes estamos até repetindo de produto, mais precisamos, necessitamos de compras.
    Será que é para ser sempre assim, e se todas as mulheres resolvem ficar deprimidas? São as lojas que vão agradecer.

    Julia Daniele Ribeiro - EM 123

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  96. Uma Sociedade Corrupta

    Como pode hoje em dia, na nossa sociedade não ter mais segurança, uma boa educação e boa qualidade de vida?
    Talvez existam respostas à essas perguntas, que poderiam ser dada pelos nossos políticos, se tivéssemos uma política honesta. Porém, somos acostumados a ver no nosso dia-a-dia atos de corrupção na política, que nem se preocupam com nossa segurança e educação.
    Para combater a corrupção na política, algumas atitudes deveriam ser tomadas, porém, nada é feito, nem mesmo a população se organiza para combater isto, ou talvez estejamos tão acostumados com a corrupção, que nem nos preocupamos mais.

    Anderson Luiz Merling - EM 121

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  97. Aniversário de 10 anos

    Em um certo dia, um menino chamado José, acordou com um monte de presentes aos seus pés e logo pensou:
    - Eba, hoje é meu aniversário, vou ganhar muitos presentes e vou poder brincar muito com todos eles.
    Eufórico com os presentes, José abriu o mais rápido possível eles e quando ele percebeu que a maioria era roupa. Com um olhar de decepção e com uma cara de triste pergunta para mão:
    - Cadê meus brinquedos mamãe?
    E a mãe respondeu:
    - Você já esta um menino crescido, não precisa mais de todos esses brinquedos e sim de umas roupas bonitas para você poder sair.
    De repente o garoto começa a chorar falando:
    -(chorando) Eu quero meus brinquedos, não quero roupas .
    Assustada com a reação de José, a mãe, lembrou de que quando era criança e parou de ganhar brinquedos de aniversário e que ficou muito triste também, então a mãe saiu correndo para comprar alguns brinquedos para o filho para que ele não ficasse triste como ele ficou quando criança.
    Quando entregou os presentes para o filho, ele sorriu e ficou muito feliz como toda criança fica quando ganha um brinquedo.

    Eduardo Mendonça (EM-121)

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  98. Festa, Vestido e Inveja

    Festa sempre é aquele aglomerado de pessoas, umas que querem chamar atenção com a roupa, outra com o sapato. Geralmente são mulheres tentando aparecer mais que a aniversariante.
    Em uma das que fui, ocorreu o inesperado, para duas pessoas da festa era o fim , as duas de vestido igual. Elas não se conheciam, jamais tinham se visto, mas ali começara a crescer um ódio eterno.
    Uma olhou pra outra e começaram a discutir, isso tudo por um pedaço de pano. Uma gritava:
    - Sua cachorra, descarada, não tem vergonha de copiar os outros!
    - Eu descarada? Polpe-me! Sua invejosa!
    E ali se foi nesse bate e rebate. E como sempre tem aqueles que no começo da festa já estão podre de bêbados, ele foi se intrometer, aí virou aquele alvoroço.
    Dizia ele:
    - Não briguem, agora vocês viraram decoração! Um par de vasos!
    Foi quando elas começaram a se pegar pelo cabelo, berrar, fazer aquele barraco, pareciam loucas.
    E todos ali olhando, sem ninguém fazer nada. Elas saíram rasgadas, só por um pedaço de pano. Como o ser humano pode se rebaixar tanto a ponto de se expor ao ridículo, por uma simples besteira.


    Eduardo Gonçalves Borges (EM-123)

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