domingo, 23 de janeiro de 2011

À procura do equilíbrio entre corpo e mente


Caros amigos e fiéis seguidores,
Apesar de ter abordado, até agora, nesse blog, assuntos relacionados à leitura, educação, sociologia, literatura, poesia e cinema, pretendo também abordar algumas questões mais interdisciplinares (se não gostarem, por favor, avisem-me). O que trago para vocês nesta tarde nublada de domingo, pelo menos aqui em Jlle, é um pouco da minha preocupação a respeito do que chamamos de mente sã em corpo são. Não que eu seja um exemplo no que se refere a esse assunto. Dou mais atenção à primeira parte, pois sou um pouco preguiçoso para fazer exercícios físicos (a minha amiga Silvana Monn sempre pega no meu pé por isso), somente quando o meu corpo “grita” é que dou umas caminhadas forçadas pelas ruas do Bucarein, onde moro, (não vejo a hora que o Parque da Cidade seja inaugurado, pois fica bem pertinho de casa). Mas, a principal razão por escrever sobre esse assunto é também porque me preocupa muito o sedentarismo, e que talvez, devido ao tempo limitado que temos, é muito comum entre nós. Não é mesmo? Adoraria poder ir trabalhar de bicicleta, mas como é complicada a questão de você ter de dividir o espaço com os carros (no caso de Joinville, são quase 300 mil circulando por ruas e avenidas), além da distância que reflete no tempo e uma série de outros fatores que abordarei em outro momento. Li outro dia que o zoólogo inglês Desmond Morris, já em 1969, se preocupava com essa causa ao afirmar em seu livro A fauna humana, na p. 9 que: "o animal humano moderno não está mais vivendo em condições naturais para sua espécie. Caçado, não por um caçador de zoológico, mas pelo próprio brilho da sua inteligência, meteu-se por si mesmo num grande e agitado jardim zoológico onde corre perigo constante de enlouquecer de tensão... A história do homem moderno é a história de sua luta para enfrentar as conseqüências deste progresso difícil". Li também um outro livro bastante interessante, para um concurso estadual que  fiz, cujo título é Atividade Física, Saúde E Qualidade De Vida. Conceitos E Sugestões Para Um Estilo De Vida Ativo, de um autor catarinense chamado Markus Nahas, que trata deste assunto com muita propriedade, é bem atual, e indico a todos que se preocupam com a causa. Enquanto isso não se resolve (eu tenho esperança que sim),  tenho percebido que algumas pessoas já estão bastante preocupadas em manter corpo e mente equilibrada, basta observar nos finais de semana (sem chuva) as praças da cidade lotadas, alguns jogando, outros até lendo e muitos fazendo academia. Vejo isso quando passo de carro para o trabalho, mas tal qual a música Esquadros, de Adriana Calcanhoto, vejo tudo enquadrado, pois o tempo, esse grande vilão no mundo capitalista, tira-nos muitos prazeres, sendo que muitas vezes, temos até de optar entre trabalhar o corpo ou a mente. Na falta de tempo para freqüentar uma Academia ou de fazer exercícios com maior freqüência, tenho optado por uma alimentação mais saudável. Meu sogro, Edson Gordo Meira, tem sido exemplo nesse aspecto, sempre tem apresentado à família a importância de uma alimentação mais balanceada, para que possamos viver bem e melhor. Fiquei, no entanto, fã imediato quando ele me apresentou um suco chamado Mona-vie (não é merchandising, não, tá?), que tem 19 tipos de frutas em sua composição. Segundo ele, o produto dentre outros efeitos, auxilia o ser humano na capacidade de concentração, aumenta a sua capacidade de reação, a resistência física, o desempenho esportivo, elimina toxinas, combate os radicais livres, diminui os níveis de colesterol, entre outros. Enquanto não “arrumo mais tempo” para praticar exercícios físicos acho que vou optar pelo suco. Se vocês quiserem mais informações sobre ele podem postar um comentário, que eu procurarei dar mais informações. Mas, de antemão, relembro: a harmonia entre o nosso corpo e nossa mente não são menos indispensáveis para uma vida saudável quanto preservar a diversidade biológica da natureza da qual fazemos parte, pois somente procurando o nosso equilíbrio é que poderemos enxergar a necessidade de preservar e harmonizar o que é externo a nós, sem ter de ser castigado por isso.

Fiquem com Deus,

Atanael

2 comentários:

  1. Caro amigo Atanael. Parabéns pelo seu blog. Acabei de perder um comentário que havia feito... Prometo fazê-lo mais tarde, mas não queria deixar de parabenizá-lo.
    Abraços,
    Sam

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  2. Querido amigo,
    Suas inquietações diante desta escolha que temos que fazer constantemente - mente sã ou corpo são - podem também ser verificadas em - meio ambiente ou progresso? Duas conjunções coordenativas que fazem a grande diferença matematicamente falando: somar e/ou dividir? Será que conseguiremos somar? Será que teremos que dividir?
    A opção em somar ou dividir também é nossa. As nossas escolhas, atitudes por mais simples que sejam ou que pensamos ser, somadas aos bilhares de habitantes em nosso planeta - 7 bilhões, segundo reportagem da revista National Geographic - fazem sim a diferença.
    Infelizmente com o avanço científico-tecnológico o homem passou a observar a natureza do lado de fora, como se realmente este não fizesse parte desta. E mesmo com todos os conhecimentos construídos até hoje não aceitamos o fato de sermos parte da, e não dono do ambiente. Somos ¨e¨, não ¨ou¨. Portanto, todas as consequências serão somadas, não divididas.
    Abraços,
    Profa. Sam

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